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A jovem Ana Carolina Dias Cáceres, 24 anos, nasceu com microcefalia por cranioestenose e, após passar por várias cirurgias e intenso tratamento na infância, conseguiu levar uma vida relativamente normal, dando uma lição de superação àqueles que não acreditavam que ela fosse falar, andar ou mesmo sobreviver. Recentemente, ela concluiu o curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e, agora, escreve para seu blog (https://xcarolinacaceres.wordpress.com/), no qual conta um pouco de sua experiência sobre o tema microcefalia, além de esclarecer dúvidas de pais que têm filhos com a síndrome. “As principais dúvidas das pessoas que me procuram são para saber sobre o tratamento e a cirurgia que eu fiz. Como eu sou a exceção da exceção,todos têm muita curiosidade”, explica.
“O dia da minha colação de grau (15 de dezembro de 2015) foi uma grande emoção, pois o jornalismo se tornou importante para mim. Um casamento com algo que escolhi pra vida”, destaca a recém-formada.
A professora de Jornalismo da UCDB, Cristina Ramos, conta que a Ana Carolina foi uma aluna dedicada às atividades do curso. “Ela possui todas as características de personalidade e objetivos de um bom aluno de Jornalismo. Sempre antenada, com vontade de ajudar as pessoas a buscarem soluções para seus problemas e interessada em contar boas histórias”, ressalta.
Na universidade, ela apresentou programas universitários de televisão, como o ‘Deu Certo’ e ‘Joga na Roda’, além de ter sido extensionista do programa ‘Rádio Em Foco’, com quadros ligados à Cultura.
Um ano antes de começar a surgir os casos de microcefalia relacionados ao Zika, é que as pessoas ligadas a ela começaram a conhecer um pouco sobre sua história, quando ela escreveu o livro “Selfie, em meu autorretrato; a microcefalia é diferença e motivação”, como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Na apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, quando ela defendeu o livro sobre sua vida e como a microcefalia fez parte da sua transformação, foi que a maioria dos colegas descobriu o que havia acontecido com ela”, conta a professora orientadora.
A SÍNDROME
A mãe da jovem só descobriu que a filha tinha microcefalia três dias após o nascimento, pois, durante os exames feitos no pré-natal, não apontaram nenhum problema. Já nos primeiros dias de vida, fez a primeira cirurgia para corrigir a malformação no crânio, passando por outras quatro, além de fazer fisioterapia, ir ao psicólogo e em um cardiologista. Até os 12 anos de vida, tomou remédio para controlar as convulsões.
Para os pais de filhos que nasceram com a microcefalia, ela deixa um conselho bem claro. “Procurem conhecer outros pais de crianças nessa situação e não desanimem, pois, a persistência é o caminho do êxito”, finaliza.
Inscrição deve ser feita pela internet
Inscrições podem ser feitas pela internet