Acadêmicos de saúde lutam contra o ato médico

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Na manhã de ontem (9), acadêmicos e professores dos cursos de saúde da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) participaram, na Praça Ary Coelho, do movimento contra o “Ato Médico”.

O protesto alega que ao delegar aos médicos o exercício de atos privativos para os quais eles não possuem treinamento, o Estado coloca em risco a saúde da população e engessa o desenvolvimento das profissões da saúde.

Movimento reuniu estudantes e docentes de várias universidades de Campo Grande, além de profissionais, para lutar contra a aprovação da lei. Vestidos com camisas pretas (que constava a frase “A saúde pública adverte: o ato médico faz mal a saúde”) o grupo percorreu a Ruas 13 de Maio, Avenida Afonso Pena e Rua 14 de Julho com faixas, adesivos e folders explicando a causa do protesto, recolhendo assinaturas das pessoas que apoiavam o movimento.

“A saúde é uma questão multiprofissional, algo que não pode ser exclusivo ao médico, transformando as outras áreas submissas a ela. Cada curso tem um estudo especializado para a área de atuação, tendo a autocapacidade de analisar um paciente sem precisar do ato médico”, afirmou acadêmica Helena da Silva Gimenes.

“É apenas mais um meio de tirar dinheiro do povo, pois se trata de pagar duas consultas (o médico e o especialista de outra área da saúde) ao invés de uma”, alegou a acadêmica Luana Oliveira dos Reis.

Mais informações podem ser obtidas nas coordenações dos cursos de saúde ou pelo telefone 3312-2456.