Artigo: As exigências para seguir Jesus

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Na nossa vida, o único absoluto que realmente conta é Deus. Todo o resto, inclusive a nossa própria vida, vem depois. Não devem existir obstáculos para servir a Deus, para seguir o seu chamado. Às vezes, nós nos colocamos diante do dilema que Mateus nos apresenta no evangelho de hoje: 10,37-42: deixar pai e mãe, perder a vida para achar “a vida”, receber Deus naquele que Ele enviou, e praticar algumas obras de misericórdia, como dar água fresca a quem tem sede.

São realidades que falam da vontade de Deus, do serviço a Deus, da cruz que o Senhor nos convida a tomar para segui-Lo.

Por outro lado, nós nos colocamos diante de tantas propostas que são mais fáceis de seguir. O jovem pode seguir o caminho da violência e das drogas, do sexo fácil e do desprezo aos valores do evangelho.

O casal pode seguir o caminho do divórcio sem pensar nas consequências da separação para os próprios filhos.

O político pode seguir a moda e aprovar leis que permitam o aborto ou as pesquisas que afetam diretamente o feto humano.

A Igreja pode se ver tentada a seguir aquilo que o padre mais gosta ou que outras religiões estão fazendo, deixando de lado a sua característica de Igreja da Palavra e do Sacramento.

Quando olhamos o evangelho de hoje, percebemos que Jesus só quer uma coisa de nós: que nós não nos percamos na nossa caminhada. Para isso, aponta a cruz como meta. Uma cruz na qual Ele está de braços abertos, chamando-nos à santidade, ou seja, a viver em Deus, a nos tornar apaixonados por Deus, como padres, diáconos, bispos e como povo de Deus.

Santo não é aquele que não peca, mas é aquele que deseja ardentemente amar a Deus, fazendo o que Jesus fez. É aquele que se confia a Deus, se deixa perdoar das suas fraquezas e buscar se levantar a todo momento, a renovar os votos de ser fiel, para encontrar o caminho da verdadeira vida, aquela que faz com que ele não se perca nos modismos, na onda mais fácil de surfar. O que importa ao santo é viver o amor a Deus e ao próximo. Façamos isto hoje!