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O evangelho do XXIII Domingo do Tempo Comum é tirado de Mateus 18,15-21.
Na semana passada nós refletimos sobre as palavras exigentes de Jesus que convidavam Pedro, e todos os seus discípulos, a tomar a cruz e segui-Lo. Hoje, o evangelho nos mostra concretamente como encarnar esse convite de Jesus.
Nos seis versículos de hoje, encontramos o sonho de Jesus e as suas condições para uma comunidade que vive no mundo como sinal luminoso do amor.
O tema é urgente e sempre atual: a correção fraterna.
O modelo de fraternidade que Jesus propõe é estupendo: delicadeza, discrição, paciência e respeito ao tempo de cada um.
Falando bem claro: como estamos longe disto, como ainda devemos nos alimentar da Palavra de Deus para forjar uma comunidade na qual as pessoas se ajudem a crescer e não a ficar deprimidas diante dos erros; na qual todos se dão as mãos em vista do bem e ninguém põe o dedo no nariz de quem errou; na qual se aprende a falar com amor não somente fuxicar com maldade e com a pretensão de ser melhor do que os outros.
Desse método de Jesus chama-me a atenção, sobretudo, a delicadeza: se acendo um refletor em um estádio por de trás de alguém que quero corrigir, nada mais faço do que projetar sombras distorcidas. Se coloco o facho de luz diretamente nos seus olhos, posso cegá-lo.
Se quiser realmente ajudá-lo a compreender o seu erro, talvez seja conveniente pegar uma linda vela e ficar do seu lado, de tal forma que possa iluminar o seu caminho e, assim, não se sentir sozinho.
Jesus sonha com uma comunidade de irmãos e irmãs que criam relações autênticas, amorosas e com raízes no Evangelho. Não basta compartilhar algumas ideias ou ideais ou compartilhar um espaço geográfico para achar que fazemos parte da comunidade do Ressuscitado.
Jesus diz que onde duas outras pessoas estão reunidas em seu nome, Ele está aí, no meio deles.
Jesus, na verdade, não diz “onde dois ou três santos...”ou “onde dois ou três perfeitos”. A sua presença é oferecida a todos, não é questão de número ou de mérito.
A única condição é estar reunidos em seu nome.
Então, vem-me espontaneamente a pergunta: as nossas comunidades, os nossos grupos de jovens e familiares, em nome de quem se reúnem? Em nome do costume? Da visibilidade? Ou em nome de Jesus e da sua Palavra?
Coragem, caros amigos! Ajudemo-nos uns aos outros a andar na companhia do Ressuscitado. Vamos nos ajudar nas nossas fragilidades e quedas. Mantenhamos vivo o sonho de Jesus!
Evento foi realizado de 15 a 20 de abril passando por Reggio Emília - Bassa Reggiana e Milão