18/03/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pe. Pedro Pereira Borges
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Todo o Segundo Testamento tem como centro de interesse doutrinal a redenção.
O que isso significa? O desejo de todo homem pela santidade, junto de Deus, que é Pai, tem sua plena realização através da vida, da morte e da ressurreição de Jesus.
No evangelho deste quarto domingo da Quaresma, tirado de João 3,14-21, a Igreja começa a reflexão sobre Jesus a partir do início de sua vida, ou seja, do processo que abriu caminho para a redenção.
O centro do evangelho de hoje é Jesus como enviado de Deus, seu Pai e nosso Pai. Ele veio ao mundo decaído e trouxe luz e vida nova.
Através de sua paixão e de sua ressurreição, Jesus restitui todas as coisas ao Pai e revela a plena realidade da sua identidade de Verbo feito carne. Por ele, tudo se torna claro, se enche de luz.
Jesus veio ao mundo não para condenar o mundo, mas para iluminar aqueles que vivem nas trevas. Quem crer nele será salvo, quem não crer já está condenado. Ele veio trazer a luz, mas muitos preferem ficar nas trevas, porque suas ações são más.
E Jesus conclui: “Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”.
Toda a nossa vida na Igreja é a uma resposta que nós damos a Jesus. O ensinamento do Segundo Testamento é muito preciso. A redenção já foi cumprida através de Jesus, mas, para nós, ainda precisa ser realizada. Nós podemos, assim, rejeitar a luz e escolher as trevas.
No batismo, Jesus, o Cristo no envolve: nós somos, por assim dizer, incorporados nele e entramos em união com todos os batizados no Corpo de Cristo.
E a nossa resposta de homens, que se tornou possível graças à graça de Deus, precisa do nosso consentimento pessoal. Quando aceitamos isso, aquilo que fazemos é tudo feito em Cristo e levamos dentro de nós o seu sinal.
Tornemo-nos, então, testemunhas de Cristo no mundo, apontando para todos a cruz como luz. A cruz não é para ser amada. É para ser seguida. Porque, no fim, ela traz consigo a nossa salvação, isto é, por ela nós entramos no céu carregados pelos braços abertos de Cristo, que ainda hoje querem envolver todo o mundo.
Prazo vai até 12 de agosto e deve ser feito pela internet