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Hoje, celebramos o dia de Pentecostes. O livro dos Atos dos Apóstolos (2,1-11) mostra que, após a morte de Jesus, os discípulos estavam reunidos no cenáculo quando veio o Espírito Santo. Eles saíram dali e passaram a anunciar Jesus ressuscitado aos povos quem estava em Jerusalém.
Eram partos, medos, elamitas, habitantes da Fígia e da Panfília. Gente conhecida na época e povos que ainda conhecemos hoje, como os cretenses, os gregos e os romanos.
Todos os anos, ouvimos o relato de Pentecostes com essa série de lugares e povos desconhecidos. Seria necessário fazer uma reconstituição histórica para saber onde eles se encontram ou se ainda existem.
No dia no qual nasce a Igreja, com a descida do Espírito Santo, os cristãos começam a anunciar o evangelho com uma força e uma capacidade extraordinárias.
O evangelho desta festa é tirado de João 20,19-23. Reunidos no cenáculo, Jesus aparece aos discípulos, dá-lhes a sua paz, o Espírito Santo e o poder de perdoar os pecados.
O Evangelho nos apresenta a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
E ainda hoje o evangelho percorre as estradas da humanidade e a Igreja tem a missão de anunciá-lo sempre com novas linguagens, de maneira sempre renovada.
Daquilo que sei, não existem mais os partos, os medos, os elamitas. Mas existem muitos outros novos povos que esperam de mim e da comunidade dos discípulos de Cristo um anúncio de salvação.
Não é preciso ir a outros lugares do mundo para encontrar novos povos. Mas também o Brasil está recebendo novas levas de estrangeiros que procuram entre nós melhores condições de vida.
Além desses, há entre outras nós pessoas que precisam de palavras de salvação. São aqueles que, por causa do afastamento da fé, mesmo sendo de tradição cristã, tornaram-se estrangeiros em relação à Igreja.
Existem também as comunidades dos jovens, nos tantos lugares que frequentam, ou seja, nas escolas, nos campos de futebol, nos bares, na internet, ou em qualquer lugar, que esperam dos cristãos uma palavra para eles, na sua língua.
A pergunta que surge da festa de hoje é a seguinte: a Igreja é capaz de comunicar atualmente o evangelho da ressurreição? Somos capazes, como cristãos – padres, leigos, adultos, pais – de tornar o anúncio do evangelho atraente para os jovens que estão fora das portas das comunidades, assim como aos povos que estavam fora do cenáculo os apóstolos o fizeram?
E, como Igreja, somos capazes de encontrar palavras de acolhida, amor e alegria para as outras comunidades humanas que nós mesmos deixamos fora das nossas portas?
Peçamos a Deus que haja de fato um Pentecostes que renove a nossa Igreja. Peçamos que o Espírito Santo de novo nos livre dos medos que temos dentro de nós e que nos colocam na defensiva, e nos dê o entusiasmo e a vontade anunciar o evangelho a todos.
(Fonte: Gioba; Dehonianos)
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude
Atividade conta com alunos do 3º semestre de Publicidade e Propaganda