17/04/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pe. Pedro Pereira Borges
Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em UCDB
Hoje é Domingo de Ramos porque celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. O evangelho que fala desse momento, tirado de Mateus 21,1-11, afirma que Ele entrou na Cidade Santa como um rei humilde, pacífico e manso, enquanto era aclamado pelos seus seguidores e por todos aqueles que haviam se beneficiado de sua presença no mundo.
Logo em seguida, a Igreja é convidada a proclamar o evangelho de Mateus 26,14-27,66, que relata os momentos decisivos da condenação de Jesus. São momentos intensos, vibrantes e comoventes que, ao mesmo tempo em que remetem ao sofrimento, também abrem para nós as portas da esperança futura.
É assim que entramos também no “Domingo da Paixão”, porque marca o início da semana de dor que terá como fim a cruz.
O evangelho nos apresenta uma série de personagens que são decisivos para o drama de Jesus: os discípulos, e entre eles, de maneira especial, Judas Iscariotes, mais conhecido nos evangelhos como “o Traidor”. Logo em seguida perfilam as autoridades religiosas hebraicas, que temem o aumento do poder de Jesus sobre o povo. Às autoridades religiosas se unem as autoridades políticas, representadas por Herodes e por Pilatos.
No centro do drama, encontra-se Jesus. Jesus é preso, levado diante das autoridades religiosas, depois das políticas. Arma-se o cerco contra Ele, e Barrabás é solto. Jesus volta a se encontrar com o povo enquanto caminha com o madeiro para ser crucificado. O drama termina com a morte de Jesus na cruz, ao lado de dois bandidos. Um deles alcança de Jesus o perdão e a certeza da eternidade enquanto que o outro zomba de Jesus porque é um Homem como ele. A cena se completa com a dor de Maria vendo seu Filho morrer. Após o enterro, são enviados guardas para a segurança do túmulo de Jesus.
Não vamos viver este dia buscando os culpados pela morte de Jesus. Vamos viver este domingo e toda a semana santa como momento de piedade e de profunda espiritualidade. No Prefácio, isto é, na oração que encabeça a oração eucarística de hoje, encontramos toda a motivação para vivermos com intensidade estes dias: Jesus, “que não tinha pecado, aceitou a paixão por nós pecadores, e, entregando-se a uma injusta condenação, carregou sobre si o peso dos nossos pecados. Com sua morte lavou as nossas culpa e com a sua ressurreição conquistou para nós a salvação”.
O que fazer, então? Unir nossas vozes com as vozes daqueles homens e mulheres que aclamaram Jesus na sua entrada em Jerusalém, mas, junto com todos os cristãos, devemos nos unir à milícia celeste, formada por anjos e santos, para elevarmos a Deus um canto de louvor pela maneira como Ele nos salva.
Vamos nos unir à dor dos que sofrem pela perda física de Jesus, mas também vamos nos unir à alegria daqueles que entendem que a sua morte é a nossa vitória. O sepulcro ficará vazio e a glória de Deus encherá a terra.
Foto: http://www.bible-archaeology.info/passion_fall.jpg
Paróquia Universitária conta com programação especial
Atendimentos gratuitos serão às quintas-feiras, no bloco B da Católica até 8 de maio