Artigo: Precisamos ter uma vida espiritual enraizada em Jesus

Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em UCDB

O evangelista Marcos 3,20-35 nos fala neste 10º Domingo do Tempo comum de Jesus que é incompreendido pelos seus conterrâneos. Também é incompreendido pelos próprios parentes que o consideram um exaltado, um louco. Incompreendido igualmente pelos líderes do povo que o acusam de estar possuído pelo demônio.

Marcos começa apresentando a comoção que Jesus provoca entre o povo. Mal chega à casa, o povo se reúne para escutá-lo e pedir a cura dos seus males. Ele não tem tempo nem para comer.

Essa situação não agrada os seus parentes. É muito comprometedora. Jesus não só chama a atenção por causa dos seus milagres, mas também por sua doutrina que rompe com o tradicionalismo de parte do seu povo. Seu comportamento provoca escândalo. Não respeita as tradições e prescrições da lei.

Entre os que o seguem estão também aqueles que anseiam por mudanças políticas e sociais: buscam nele o líder capaz de enfrentar as lideranças políticas e religiosas.

Por causa disso, as lideranças do povo acusam Jesus de realizar os milagres porque está possuído por satanás. Jesus ataca a todos dizendo que uma nação ou uma família dividida não podem subsistir.

Reflitamos um pouco sobre a afirmação de Jesus: “Um reino dividido não poderá subsistir”.

Vi esta divisão em muitos lugares. Vejamos uma partida de futebol: se o goleiro faz o que lhe dá na teia, o time não ganhará; se os atacantes correm para onde querem, a defesa se planta apenas nas posições predeterminadas e o técnico não está nem ai para o time, esse time é um verdadeiro desastre.

O mesmo acontece na vida interior. O homem que está continuamente dividido, pensando em si mesmo, dizendo uma coisa e fazendo outra, é um verdadeiro desastre.

Marcos, hoje, quer nos ensinar que a felicidade do ser humano se encontra em Jesus e em fazer sempre aquilo que ele quer de cada um de nós. Portanto, devemos ser pessoas de opinião para não destruir nem a Igreja nem a família, mas vivermos unidos rumo ao Reino dos céus.

(Fonte: La Chiesa, Catholic)