26/04/2013 - 17:00 - UCDB
Fonte: Setor de Relações Internacionais
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A cooperação internacional é considerada fator decisivo para o desenvolvimento da América Latina e Caribe. Esse foi um dos temas debatidos no Seminário Internacional da América Latina e Caribe, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na última terça-feira (23).
Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o momento do desenvolvimento regional é oportuno para otimizar novas ações articuladas, visando à ampliação da geração do conhecimento. “Não se faz mais ciência apenas com o professor e seus alunos em um laboratório. Com este entendimento, a cooperação internacional foi alavancada como ponto estratégico para a consolidação da pesquisa e capacitação de recursos humanos, com a troca de experiência nos projetos conjuntos, no Brasil e em muitos outros países do mundo”.
A professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alice de Paiva Abreu, foi responsável pela conferência de abertura do evento, abordando as oportunidades do setor na América Latina e Caribe. “Hoje, vemos que um grande número de países desenvolve uma ciência de excelência. Neste cenário, muitos pesquisadores qualificados se dispõe a colaborar com grupos de outros países, o que facilita as novas cooperações”, pontuou.
Fomento
O coordenador de Cooperação Internacional do CNPq, Marcos Formiga, destacou as ferramentas do órgão disponíveis para o fomento destas iniciativas. Foram citados entre os principais instrumentos, os programas de projetos conjuntos de pesquisa, o incentivo à formação e o fortalecimento de parcerias, e os programas de mobilidade e as chamadas públicas destinadas ao financiamento de bolsas de graduação.
“O CNPq já disponibiliza diversos instrumentos para a consolidação da perspectiva abordada neste evento. Não é isso que falta. Precisamos de maior adesão”, destacou Formiga. Sobre o desenvolvimento tecnológico, lembrou que o volume de recursos que deve ser aplicado com esta finalidade deve ser maior, pois esse processo é mais custoso. “É necessário que haja este entendimento para o definitivo avanço regional no cenário mundial”.
Fonte: CNPq- Coordenação de Comunicação Social