20/07/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Assessoria de Imprensa/ANEC
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Educação Inovação e Empreeendedorismo Global, este vai ser o tema do maior Congresso sobre Educação do Brasil, a ser realizado em Brasília, de 21 a 23 de julho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Além da extensa pauta de debates sobre os dilemas da educação, como o poder das redes sociais, ética, comportamento e inovação na forma de educar, o evento vai oferecer também uma programação cultural. Na abertura do encontro, logo depois da palestra de Dom Joaquim Mol, reitor da PUC Minas, está marcada uma peça teatral e na sequência um coquetel. Já na quinta-feira (22.07) às 21h está agendado um show do cantor Ivan Lins. O Congresso Nacional de Educação Católica deve reunir mais de duas mil pessoas.
E para antecipar um pouco do que os especialistas convidados vão debater a ANEC fez uma série de entrevistas com os palestrantes. Entre eles Gabriel Chalita, Doutor em Direito, e Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo. É Mestre em Direito e também em Ciências Sociais pela mesma universidade. Autor de 50 livros é membro da Academia Paulista de Letras, da União Brasileira de Escritores e da Academia Brasileira de Educação. Foi conselheiro do Fundo Social de Solidariedade e Presidente do CONSED (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação) e Secretário de Estado da Educação de São Paulo. O tema da palestra é: " A ética, como referencia comportamental para a cidadania num mundo de transformações".
1) Na avaliação do Sr. qual a importância de um debate como o proposto pela ANEC para o Congresso Nacional de Educação?
Todo debate é importante para a construção de uma reflexão mais profunda sobre a Educação, sobre suas diretrizes e conceitos, voltados para uma visão inovadora da prática educativa, capaz de promover transformações em um mundo cada vez mais globalizado.
2) Quais serão os principais temas abordados durante a palestra do Sr.?
Os temas são os valores ensinados pelos pais e professores às crianças, ou a própria ética, e que levam à formação de adultos mais humanos. Pais e educadores precisam dar exemplos de lideranças positivas para que a ética se torne um hábito. As pessoas precisam refletir sobre suas ações para melhorar o mundo em que vivemos. Acredito que isso é possível em todas as áreas de atuação humana - como na Medicina, na Educação e na Política. É preciso que escola e família, em parceria, estabeleçam limites. Infelizmente, os jovens de hoje se sentem acima do bem e do mal. Mas, quando eles percebem que vão ser cobrados, mudam suas atitudes, conseguem fazer escolhas e cumprir regras. Um dos tantos objetivos da educação é ensinar a conviver. E o convívio significa respeito, cooperação, ternura, enfim. E isso é a ética. A ética se aprende nos livros, nas lições dos grandes mestres. E se aprende no cotidiano, no exercício de ser correto.
3) Quais mudanças serão propostas durante a palestra e de que forma elas podem mudar a visão dos educadores?
Como disse antes, é preciso mudar as atitudes cotidianas nas escolhas que fazemos. O educador deve ter uma visão mais humanizada de seu aluno, compreendê-lo como ser humano e interferir em sua formação ética com exemplos positivos. O aluno deve aprender a fazer o bem, a agir com moderação, buscando o equilíbrio e praticando virtudes. Bom seria se os pais dessem o exemplo primeiro. Os filhos precisam de referências. Que os políticos e as pessoas de alguma visibilidade também se preocupassem em viver de maneira correta e que na escola professores e alunos interagissem de modo a construir relações éticas que gerassem um clima de confraternização e cooperação. E esse aluno-cidadão seria, assim, um profissional-cidadão. Ético e, portanto, feliz.
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A