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Jesus dá, no evangelho de hoje, de Mateus 17,22-27, dá uma grande prova de sua liberdade. Mateus começa o evangelho falando de sua Paixão, que é considerado um perfeito ato de liberdade. Na cruz, Ele se entrega por cada um de nós.
A segunda parte do evangelho também mostra como Jesus é livre diante das coisas deste mundo. Toda a questão se coloca diante da perspectiva da época de Jesus sobre o Messias. Ele deveria ser um revolucionário: conquistar a liberdade pela espada, diante da opressão do Império romano. Aliás, o povo desejava essa liberdade. O Jesus que eles tinham diante de si não correspondia a essas expectativas.
A pergunta é muito clara: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”. Para Jesus, não é o pagamento de impostos que irá torná-Lo Messias ou não. Tudo o que Ele faz vai além. Ele não se liga a ritos, a obrigações ou a regras, porque, dependendo da maneira como os praticamos, podemos estar criando até situações de morte.
Mas, para não escandalizar os discípulos, Jesus indica a Pedro o que tem que fazer. Faz o milagre de colocar na boca do primeiro peixe que ele pescar a moeda com a qual deverá pagar o imposto dele e de Pedro.
Essa foi a revolução silenciosa de Jesus. E Ele a realizou com uma intensa liberdade. Que nós também possamos agir com liberdade, mas com a graça de Deus, e sem revolta. É essa a maneira de demover os poderosos da sua opressão e de tantos impostos que só enchem a bolsa de uns poucos, enquanto não temos estradas, estradas de ferro, sistema de esgoto, serviço de saúde público de qualidade e sistema escolar que reflita as necessidades do nosso País.
Assim como Jesus, nós somente podemos alcançar isso se colocarmos a nossa própria paixão pela vida acima de tudo. É essa a maneira de ir além da cruz para conquistar a liberdade que a Ressurreição nos trouxe um dia.
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A