15/04/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Faltam poucos dias para que entremos no momento mais importante da Quaresma, isto é, para que acompanhemos Jesus na última etapa da sua caminhada para Jerusalém. Durante a Quaresma, nós também caminhamos com Ele. Agora, chegará o momento em que ficará claro como foi a nossa proximidade com Ele ao longo desse dias.
O evangelho de hoje, de João 10,31-42, mostra Jesus preocupado em preparar os seus discípulos, mas também em ensinar a alguns escribas e fariseus os preceitos do seu Pai. Diante disso, eles tentaram apedrejá-Lo.
Nós já sabemos como essa história acaba. Jesus é acusado de blasfêmia, por afirmar que é Deus e fazer milagres que ninguém deles havia visto antes. Mesmo diante das investidas sempre mais intempestivas dos seus adversários, Jesus não baixa a guarda. Ao contrário, pergunta: “por qual desses motivos quereis me apedrejar?” A resposta que captamos no evangelho é um diálogo tenso que, no fim, já produz uma sentença: eles buscaram apedrejar Jesus, mas só isso não acalmaria seu ódio. Por isso, buscaram levá-Lo à cruz.
À distância desses acontecimentos, nós não devemos estranhar a atitude dos adversários de Jesus. Eles tinham razão. Era realmente provocador ouvir da boca de Jesus, um simples homem, que Ele era Filho de Deus. Havia séculos que eles se mantinham fiéis ao Deus verdadeiro. Como é que agora a doutrina sobre esse Deus poderia ser mudada por Jesus?
Eles não percebiam que Jesus não estava mudando nada. Ao contrário, queria mostrar-lhes que era o enviado por esse Deus verdadeiro para realizar algo novo na história não somente de Israel, mas de todos dos povos. Para provar isso, bastava que eles aceitassem o testemunho do cego recém-curado ou da ressurreição de Lázaro, ou ainda ver um paralítico andando após ser curado num dia de sábado.
Fica uma pergunta: será que eles condenariam Jesus por ter ensinado o mandamento do amor, por ensinar doutrinas como “amarás o teu inimigo” ou “perdoarás a quem te ofender”. Por qual dessas razões eles querem apedrejar Jesus?
Nós também precisamos continuar vendo o testemunho da presença de Deus no meio da humanidade. Não podemos ficar olhando para o passado para tirar daí uma tradição que não é sagrada para colocar no lugar do sagrado os nossos desejos. A cruz é o nosso sinal e a ressurreição é a nossa meta.
Tenhamos ânimo e força para continuar acompanhando Jesus até o pé do calvário. Nós O acompanhamos durante quarenta dias. Não é hora de abandoná-Lo no momento mais difícil. É preciso continuar com Ele na nossa oração diária, na nossa família e no nosso trabalho.
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