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Hoje, Jesus vem considerado explicitamente no contexto da sua família humana. Nós vimos em ação Maria e depois José e, então, levamos em consideração o Menino na sua identidade. Ora, os três componentes são considerados na sua unidade familiar, na sua dependência e funcionalidade recíprocas. Na contemplação da Sagrada Família de Nazaré nós nos deparamos com uma série de analogias e diferenças em relação às famílias humanas, em particular com as famílias cristãs.
A família de Nazaré, na sua específica particularidade, permite acolher alguns dos aspectos que constituem qualquer família humana. O evangelho de Mateus 2,13-15.19-23 coloca em destaque o suporte que a família dá ao Menino Jesus. O pai, José, e a mãe, Maria, são chamados a defender o Menino Jesus, para que continue a viver, para que cresça e possa desenvolver a missão para a qual foi chamado. Jesus será apresentado com filho do carpinteiro. Pai e mãe humanos prolongam e manifestam sobre a terra a figura e a obra de Deus Pai, que dá a vida aos seus filhos e a protege. José representa a imagem de Deus Pai ou ao menos a “sombra do Pai”, pronto e atento, vigilante e forte. Por três vezes, nesta página do evangelho, José é convidado com decisão a pegar o menino e sua mãe: assim se evidencia a sua função paterna em relação ao filho e a sua função esponsal em relação a Maria, a serviço de um mistério maior. O evangelho ressalta ainda a particular relação de Maria com o Filho, porque a criança é sempre reconhecida na sua profunda unidade com a mãe
Aqui se reencontra o valor de toda a família humana: a família não vive fechada em si mesma de maneira autorreferencial, mas é um lugar aberto no qual Deus pode realizar o seu projeto, seja em ordem ao bem de cada uma das pessoas, seja na ordem do bem da família, de todo o povo e de toda a humanidade. No reconhecimento da origem e da dependência de Deus se pode atingir a fonte da vida e acolher o seu projeto. Daqui ganham relevo os mandamentos e as sugestões das outras leituras: o Eclesiástico que exorta a honrar o pai e a Carta aos Colossenses que dita esplêndidas regras de vida a cada família e a toda comunidade humana.
Peçamos ao Pai pela nossa família e por todas as famílias, a fim de que se tornem o lugar no qual o projeto de Deus, projeto de bem para as pessoas e pela humanidade, seja reconhecido e verdadeiramente aconteça.
Uma coisa que não aparece óbvia para os cristãos é a oração comum em família, durante o dia ou ao menos durante o domingo. Hoje é um dia para recomeçar este costume, pois a oração é também fundamento da unidade e do amor.
Prova será on-line no dia 29 de junho