28/01/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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O evangelho de hoje é tirado de Marcos 4,26-34 e compara o Reino de Deus com uma semente que é lançada na terra.
A fecundidade das sementes divinas está escondida de maneira misteriosa. Nada tem de vistoso ou de clamorosamente visível. Ela somente pode ser vista através dos olhos da fé. É a fé que nos ajuda a compreender os processos de Deus, mas não nos revela nunca de maneira completa o mistério que nela encerra. Porque tudo é muito pequeno aos nossos olhos, parece que as sementes de Deus, espalhadas pelo mundo, são inadequadas diante das nossas expectativas e das nossas manias de grandeza. Há, também, uma impaciência que nos morde por dentro e não nos deixa esperar que a semente germine e cresça. Deus vê o nosso tempo na chave da eternidade e, portanto, o amplia segundo o seu querer. Não nos é dado conhecer nem mesmo o tempo da colheita dos frutos. Escampam-nos até os critérios para avaliar o crescimento do Reino.
Nem as medidas de Deus correspondem à nossas. Isso, porém, não significa que Ele nos queira deixar completamente no escuro: o seu plano universal de salvação diz respeito a nós diretamente e o crescimento da semente significa para nós a encarnação no tempo e em cada um do seu projeto. Dá-nos, para isso, a fé, que devemos alimentar com as outras virtudes cristãs, especialmente com a humildade e a pureza de coração. Somente assim podemos chegar a acolher com uma aceitação plena e incondicional os projetos divinos, sem a pretensão, absurda pela nossa visão míope, de querer medir tudo com os nossos critérios humanos. É justamente diante de Deus que percebemos as grandes falhas que derivam da nossa soberba e as maravilhas que brotam da nossa humildade. As pompas e as glórias dos reinos humanos tendem a desaparecer com o tempo, como testemunha a história. O Reino de Deus, justamente porque silencioso e humilde, pequeno e escondido, revela-se, finalmente, com toda a sua grandiosidade e com os prodígios que opera na nossa história. Jesus o declara: “o meu reino não é deste mundo”. A semente de Deus, seu Filho predileto, deverá se calar, justamente como semente fecunda, nas vísceras da terra, para germinar e produzir frutos universais de salvação, na manhã da Páscoa. Façamos isso também nós.
Atividade conta com alunos do 3º semestre de Publicidade e Propaganda
Prazo vai até 12 de agosto e deve ser feito pela internet