24/11/2009 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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As nossas igrejas devem espelhar o esplendor da glória de Deus. Por isso, sua construção deve ser bem pensada, estudada com carinho. Até as cores têm um significado e espelham a realidade da relação entre Deus e o ser humano. Mesmo dedicadas a este ou aquele santo, tudo nelas deve fazer com que os cristãos louvem a Deus, cantem o mistério de Cristo, sob a inspiração do Espírito Santo. Por isso, seus altares devem ser abençoados, e, ao seu redor, o povo de Deus busca o caminho da própria santificação.
Também o Templo de Jerusalém foi construído com essa finalidade. Infelizmente, após tantas destruições, nada restou dele. No entanto, na época de Jesus ele tinha passado por uma longa reforma, comandada por Herodes que queria fazer bonito diante do povo.
No evangelho de hoje, de Lucas 21,5-11, Jesus estava no Templo quando as pessoas começaram a tecer comentários sobre os seus enfeites e sobre como o povo fazia as suas ofertas. Jesus não se intimidou e questionou: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. O povo, então, quis saber quando isso iria acontecer. Jesus lhes respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.
Jesus anuncia a destruição de Jerusalém e depois, usando uma maneira de falar própria do tempo, fala também do final dos tempos. Deixa claro que esse final não sabemos quando será. De momento vamos ficar com uma ideia que nos pode ajudar: a realidade atual, os bens desta terra, tudo isso é transitório e não nos pode dar a felicidade que procuramos. Não podemos nos apegar a isso.
O culto "em espírito e verdade" (Jo 4,24) da Nova Aliança não está ligado a nenhum lugar exclusivo, porque Cristo é o verdadeiro templo de Deus, por meio do qual também os cristãos e toda a Igreja se tornam, sob a ação do Espírito Santo, templos do Deus vivo. Todavia o Povo de Deus, na sua condição terrena, tem necessidade de lugares nos quais a comunidade se possa reunir para celebrar a liturgia.
Os edifícios sagrados são as casas de Deus, símbolo da Igreja que vive num lugar e também da morada celeste. São lugares de oração, nos quais a Igreja celebra, sobretudo, a Eucaristia e adora Cristo realmente presente no tabernáculo.
Nós, cristãos, que nos mantemos firmes na fé, não precisamos pensar no fim do mundo. Precisamos, sim, cuidar para que a nossa vida seja cada vez mais parecida com a de Jesus. É dessa maneira que construímos em nossas vidas a morada de Deus. É a busca do poder ilimitado que provoca violência, mas Deus não abandona àqueles que ama e é por isso que nós podemos viver na esperança. Tudo passa neste mundo, só não passam a misericórdia e o amor que nos fazem verdadeiramente templos de Deus. Com Cristo, tudo o que é transitório em nossas vidas se torna eterno. Ele completa em nós o que falta para tudo em nós tenha sentido.
Evento será realizado no auditório do bloco M
Evento será realizado em sala de aula no bloco A