09/09/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje em dia se fala muito de fraternidade, e Jesus nos ajuda com o seu evangelho a viver fraternalmente, ajuda-nos com muito realismo, dizendo-nos com clareza que não basta viver juntos para afirmarmos que somos irmãos.
No evangelho de hoje, de Lucas 6,39-42, nós podemos perceber que, mesmo vivendo com outras duas, três ou dez pessoas, nem por isso estamos vivendo no caminho certo. Se em cada um não houver reta intenção, se cada um não buscar discernir sobre qual é a vontade de Deus com pureza de coração, ainda estaremos vivendo como cegos. E um cego não pode guiar outro cego, pois os dois cairão num buraco.
Jesus, ao dizer isso, se apresenta com guia para a humanidade, para as nossas comunidades e para cada um de nós, em particular.
Portanto, devemos buscar luz para as nossas relações não nas nossas opiniões humanas, mas n’Ele, na sua palavra, na Revelação divina.
Devemos estar reunidos em seu nome, pois Ele estará no meio de nós. Porém, se a reunião não for causa de união, podemos fazer outra coisa, mas não viver o cristianismo, que ensina o ser humano a viver a sua vocação de irmanar o mundo em torno do projeto de salvação que Cristo veio trazer ao mundo. Caso contrário, qualquer vida de fraternidade é vazia, aliás nem é fraternidade.
Jesus também nos coloca em alerta contra um outro perigo muito comum: contra a tendência de criticar os outros sem que nós nos demos conta dos nossos próprios defeitos: “Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?”.
De fato, temos a inclinação para criticar os outros, a ver as coisas que os outros fazem como erradas, a ver todo no outro a encarnação de todo o mal que existe no mundo. É por causa disso que há divórcio, filhos que crescem num lar no qual dificilmente há paz.
Quem vive assim traduzirá isso mediante comportamentos agressivos ou mesmo dissimulados, na escola ou na vida social e profissional.
O que Jesus quer de nós é que não tornemos mais difícil a vida das pessoas que Ele colocou ao nosso lado para serem amadas. Só amaremos quando olharmos para nós mesmos, com humildade, e para os outros, com respeito.
Somente assim poderemos ajudar os outros, porque eles entenderão que em nós existe um coração fraterno, cheio de amor autêntico e não de orgulho e ressentimento.
Peçamos hoje a Deus que torne o nosso coração semelhante ao seu: manso e humilde, movido pelo amor, capaz de iluminar os caminhos pelos quais todos aqueles que já são irmãos e aqueles que querem se tornar nossos irmãos querem andar.
Evento será realizado no auditório do bloco M
Evento será realizado em sala de aula no bloco A