Evangelho do dia: A mão do Senhor estava com João Batista

24/06/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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A celebração da natividade de João Batista é um momento precioso para captar sempre mais o significado da fé que temos em Deus. Os acontecimentos ligados ao nascimento do Batista antecipam e chamam a atenção sobre aqueles que acontecerão com Jesus.

O evangelho de Lucas 1,57-66 leva-nos a contemplar acontecimentos não redutíveis às simples explicações humanas. Isabel e Maria dão à luz em condições inexplicáveis. Uma é muito idosa e a outra ainda é virgem. Isso é possível somente se verdadeiramente tivermos consciência de que nada é impossível para Deus (Lc 1,37).

A ação do Senhor não é algo casual. Os sinais prodigiosos descritos no evangelho de hoje, incompreensíveis para as nossas categorias mentais, são mosaicos da história das relações tecidas entre Deus e as criaturas. Nossa tendência a ver as coisas de maneira absurda nos leva a perguntar: “o que virá a ser este menino?”. Aquele, porém, que vive de uma espiritualidade cuja fonte está na eternidade, apenas se cala. É assim que vemos Zacarias perdendo a voz, Isabel escondendo a gravidez e Maria meditando sobre tudo no seu coração.

O evangelista coloca em grande evidência a região montanhosa da Judeia que se perguntava sobre qual nome deveria ser dado ao filho de Isabel. Mais uma vez o costume seguido suscita emoção, mas não uma emoção habitual e sim uma emoção que gera escândalo: um escândalo puramente humano. Na realidade, João – nome que significa “Deus deu a graça” ou “Deus é bondoso” – o futuro Batista, fazendo-se servo de Deus, se torna também protagonista importante para compreender em parte a realidade do Emanuel.

João Batista é um modelo sempre atual para nós, cristãos. Não sai de moda. Batiza Jesus, prepara-Lhe o caminho, indica-O como aquele que deve ser seguido, é abandonado pelos seus discípulos que passam a seguir o novo Mestre de Israel.

Certamente, João Batista terá tido um grande número de seguidores, talvez até tenha fundado uma comunidade. Ele nos ensina, no entanto, a não defender por demais o nosso sucesso, mas a abrir espaço para a Palavra de Deus, fazendo-nos pequenos diante do Senhor.