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O contesto do evangelho de hoje, de Mateus 18,21-19,1, é propositalmente paradoxal. Os números são quase impossíveis de serem calculados – um talento era muitos quilos de metal precioso e uma dívida de dez mil talentos era impossível de ser paga.
Jesus, com a parábola do senhor que perdoou a grande dívida do seu empregado que administrava de maneira indevida a sua empresa e que foi incapaz de perdoar a alguém que lhe devia menos, apresenta um contesto claro. A necessidade do perdão nasce do fato de que fomos nós que fomos perdoados por primeiro, e de uma dívida incalculável. Diante de Deus temos sempre um defeito e recusar-nos absolver o nosso irmão é algo que assume um efeito sem que nós imaginemos as consequências. A simples aplicação da justiça não é nem válida nem suficiente no contexto do amor que deve caracterizar toda a nossa relação com Deus e os irmãos. O caráter moral fortemente exigente do evangelho de Mateus é claro: se não perdoarmos seremos sempre servos malvados e é como tais que seremos tratados. Para Jesus, no entanto, já superamos a condição de escravos para nos tornar filhos de Deus. Por isso, somos irmãos acolhidos com amor, filhos desejados e amados. Mas se as nossas escolhas nos excluem da comunhão com Deus e com os outros, se em tudo só olhamos o nosso interesse, se o amor não está no horizonte último da nossa existência, então precisamos ainda fazer muito para nos tornar filhos pródigos, ou seja, para voltar à casa do Pai. Que tal começar a perdoar o nosso filho, a nossa esposa e o nosso companheiro de trabalho, para voltar à casa do Pai e receber mais de 70×7 o perdão de Deus?
Espírito que ensina a perdoar, dispõe-me a conceder o perdão a quem me ofende, consciente de que o Pai também está sempre pronto a me perdoar.
Evento foi realizado de 15 a 20 de abril passando por Reggio Emília - Bassa Reggiana e Milão
Prova será on-line no dia 29 de junho