25/05/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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No evangelho de hoje, de João 15,1-8, Jesus fala que é a videira e seu Pai, isto é, Deus, é o agricultor. Se estivermos unidos a Ele, precisaremos ser podados, para que possamos dar frutos em abundância. Para que isso aconteça, precisamos estar unidos a Ele, sempre!
Façamos uma reflexão simples a partir deste evangelho. Em muitas partes do mundo, hoje em dia, o cristão é uma figura quase que exótica. Mesmo em países tradicionalmente católicos, quando não debandamos para outras propostas religiosas mais fáceis de serem vividas ou porque precisamos de certos milagres, muitos dos que eram cristãos se encontram mergulhados no materialismo e no laicismo, experiências que ameaçam aniquilar a nossa vida espiritual.
Abandonados à nossa própria sorte, nós nos perdemos, ficamos com medo diante de forças que parecem sempre maiores e mais imperiosas.
A situação da Igreja das origens não era muito diferente da nossa. No entanto, os primeiros cristãos, seguindo as pegadas dos pescadores da Galileia, privados de poder em relação ao mundo, mas cheios da força do Espírito, “foram, viram e venceram” o Império Romano.
Contando somente com seus próprios meios, os cristãos não poderiam fazer nada, mas unidos a Cristo, como os ramos à videira, produziram frutos em abundância.
Cada cristão é chamado, hoje e sempre, a fazer a mesma coisa: a sentir-se preparado para ser podado e enxertado pelo viticultor, isto é, pelo Pai. Hoje, ser enxertados significa deixar-se moldar por uma espiritualidade sempre mais unida aos valores do evangelho.
Quando assim fazemos, redescobrimos que dentro de nós existe uma força capaz de nos ajudar a superar a barreira do medo que nos faz fugir do debate como o Diabo foge da cruz. Essa força nos foi dada pelo próprio Deus quando fomos batizados. Ali, nós fomos marcados com um sinal. Enquanto o padre pronunciava as palavras do batismo, Deus confirmava: “este é meu filho amado, no qual pus o meu amor”.
É com essa consciência que nós poderemos começar a dar os frutos que Deus espera de nós. Sabedores da nossa situação de filhos de Deus em Jesus, nós seremos capazes de ir contra as modas que ditam a maneira de viver para todos, defenderemos sempre os nossos princípios cristãos no trabalho, permaneceremos fiéis no matrimônio, defenderemos a vida desde a sua concepção, mesmo que para isso tenhamos que sofrer todo tipo de discriminação devido à nossa profissão de fé pública.
Se isto for motivo de sofrimento, podemos estar certos de que o coração do cristão é purificado pelo próprio Deus, reforçando a vida de Cristo em nós. Disso saberemos que Deus age em nós, pois somos mais que filhos, somos seus amados, aqueles que fazem de tudo para agradá-Lo.
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