Evangelho do dia: A sabatina de Pedro

10/06/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Uma flor pode perder suas pétalas por duas razões. A primeira, a mais natural, é a mudança de estação. A segunda, por intervenção de um sujeito apaixonado. O amante faz a extração sentimental e monótona das partes da corola. Essa segunda razão, diferentemente da primeira, tem um encanto diverso porque, por trás de cada pétala lançada ao léu, existe uma pessoa marcada por sentimentos, emoções, dores, mas também por um projeto.

No cristianismo, as pétalas são retiradas de uma corola que tem um nome bem definido: obras. As obras são amores e não boas intenções. Basta querer para amar, e se o cristão ama, então, age. Assim, as nossas obras são aquelas que dão peso e veracidade às nossas palavras.

O evangelho de hoje, de João 21,15-19, fala de um grande amante de Jesus. Trata-se do apóstolo Pedro. De Pedro, nós sabemos que ele um dia disse que seguiria Jesus onde quer que Ele fosse, mas que, na hora “h”, negou-O por três vezes. No encontro numa praia do lago de Tiberíades, após a ressurreição, Jesus fez uma sabatina em três tempos com Pedro. Sem levantar a voz, para evitar uma má indigestão no discípulo, Jesus lhe pergunta por três vezes se o ama.

Como é possível realizar uma prova com a mesma pergunta? Na verdade, Jesus não queria que Pedro O amasse como um conhecido, um simples amigo ou como um simples parente, mas queria que ele o amasse a ponto de dar a sua vida por Ele. Mas quem é “Ele”? É o próprio Jesus que se faz presente no nosso conhecido, naquele que se diz nosso amigo, no nosso parente que precisa de nós.

É por isso que Jesus lhe pergunta: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?” e, diante da resposta de Pedro, logo acrescenta: “Apascenta a minhas ovelhas”.

Nós podemos inventar muitas maneiras engenhosas para manifestar o nosso amor, mas quando amamos alguém, a pessoa que amamos logo nos diz como devemos fazer para agradá-la.

Naquele dia, Jesus interveio na vida de Pedro para tirar de sua “corola” todas as pétalas necessárias para que ele aprendesse o significado do amor que se entrega totalmente em nome de Jesus.

E Pedro começou a fazer do jeito que Jesus queria ser amado: passou a amar seu rebanho – todos os cristãos. Amar esse rebanho era o mesmo que amar o seu Mestre e que, se quisesse dar a sua vida, devia dá-la pelas suas ovelhas.

Pedro aprendeu com a vida que é preciso esperar a melhor estação para demonstrar o seu amor e aprendeu também que, enquanto os homens tiravam sua vida, Deus o santificava, pois o importante é sempre fazer o que Deus quer e como Ele quer.

Nós passaremos na sabatina de Jesus? Estamos preparados para deixar que Jesus intervenha em nossas vidas para realizar a obra que o amor exige de nós?

Deixemos que Jesus nos tome pela mão para nos conduzir ao lugar onde nós poderemos construir as novas bem-aventuranças do Seu Reino.

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