18/02/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Existem no homem instintos naturais que o levam a lutar pela sua conservação e pelo domínio sobre o mundo e os outros.
O evangelho, tirado de Marcos 8,34-9,1, nos faz refletir sobre aquilo que devemos fazer para salvar a nossa vida.
Hoje em dia, falamos tanto de personalidade, de desenvolvimento pessoal, de realização de nós mesmos, e, no entanto, Jesus resume tudo isso numa ideia simples que é a salvação da nossa vida.
Houve momentos na história da humanidade em que o homem quis dar um salto maior do que a própria perna: quis conquistar o céu construindo uma torre, a torre de Babel, para provar que era capaz de tudo, sem precisar de Deus. Viu que não conseguiria alcançar mais do que as nuvens.
Hoje, o homem já faz viagens espaciais, manda sondas interplanetárias. E, no entanto, foi Deus quem quis construir uma ponte entre o céu e a terra enviando-nos Jesus, para nos dizer que alcançaremos o céu se praticarmos o amor em relação ao próximo.
O Deus dos homens da torre de Babel se transformou num ídolo. O Deus de Jesus Cristo é um Deus vivo que nos ensina que para nos salvar devemos viver na simplicidade e não sobre a afirmação de nós mesmos ou do domínio sobre os outros: “’Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.
Querer a salvação não é uma preocupação egoística justamente porque está fundada no desejo de seguir Jesus. Quem assim o faz, deve assumir não posturas de domínio, mas de negação de tudo aquilo que pode tornar o nosso orgulho maior do que ele já é, como o fez Jesus humildemente. Mesmo sendo Deus quis se fazer homem para nos salvar. O nosso caminho de salvação é o amor. Por ele, devemos dar a nossa vida.
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