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Nós assistimos nos últimos dias o drama das cidades de Alagoas e Pernambuco devastadas pelas chuvas. A história de muitas delas foi levada com a enxurrada. Ficou para trás um povo cujos sonhos parecem ter sido destruídos. Muita gente deve ter se perguntado: “mas que mal nós fizemos para merecer tudo isso?”. Nesse caso específico, nenhum. O que houve foi uma fatalidade provocada por um fenômeno da natureza e a mostra de que se o nosso país não criar um plano de reestruturação das margens dos rios, o problema poderá acontecer em outros lugares.
“Que mal nós fizemos para merecer isso?” Na época de Jesus, Ele passou pelas estradas da Judeia, da Galileia e da Samaria anunciando o Reino de Deus. Infelizmente, como conta o evangelho de hoje, de Mateus 11,20-24, nem a sua presença, nem a sua pregação ou os milagres foram suficientes para converter algumas cidades como Coroazim, Betsaida e Cafarnaum. Jesus compara essas cidades com outras de países estrangeiros, como Tiro e Sidônia, no Líbano, ou Sodoma. Ao contrário de Israel, essas cidades se converteriam se tivessem visto o que Jesus fazia e ouvido o que Ele falava. Para Jesus, no dia do juízo essas cidades serão tratadas com menos rigor do que Coroazim, Betsaida e Cafarnaum.
Passemos para a nossa realidade. Campo Grande recebeu, desde os seus inícios, o anúncio do evangelho. No entanto, hoje é considerada uma das capitais campeãs em divórcios, que destroem as famílias e separam os pais dos filhos. Além do divórcio, segundo o IBGE, de junho de 2007 a junho de 2009, houve só em Campo Grande, 3059 atendimentos nos hospitais por causa de princípios de aborto. Em um único hospital, segundo o DATASUS, houve 416 curetagens uterinas, sendo 257 causadas por abortos incompletos, 75 por aborto retido e 84 por abortos espontâneos. Segundo o SUS, falta um programa de planejamento familiar, o que tem provocado um alto índice de mortalidade materna em Campo Grande e em todo o Estado de Mato Grosso do Sul.
O que Jesus diria dessas situações da nossa cidade? Para onde foi o anúncio do evangelho? Não basta criticar. Deixemos que Deus use de sua misericórdia para com todos nós. Ela deve triunfar acima de qualquer juízo.
Procure viver com intensidade o evangelho no dia de hoje, mas não deixe de ver a realidade de sua cidade. Seja sal, fermento e luz para todos aqueles que ainda se enveredam por caminhos que não condizem com a defesa da vida e o amor ao desprotegido. A vida e a família são valores evangélicos que precisam muito ser defendidos nos dias de hoje.
Prazo vai até o dia 27 de julho
Primeira sessão será gratuita; nos demais dias as vendas serão pelo WhatsApp
Evento será realizado no auditório do bloco M