Evangelho do dia: Coragem, eu venci o mundo

24/11/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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No evangelho de hoje, de Lucas 21,12-19, Jesus nos mostra que ser seus discípulos não é algo fácil nem agradável. Não nos enganemos, nossa recompensa não é na terra, mas no céu. E tudo por causa da Verdade e do evangelho. Para aprender isso, basta que olhemos para tantos irmãos que já passaram pelo que Jesus nos anunciou: prisões, perseguições e até a morte. E justamente no nosso caso, situações não muito distantes no tempo banharam o nosso povo com o sangue dos mártires: “sereis odiados por causa do meu nome”, diz Jesus. Você se lembra da Irmã Dorothy Stang? Ódio, traição, solidão… Estes e outros mais são os recursos que o maligno usa diante da vitória que Jesus já nos concedeu antecipadamente. É com essa sensibilidade que devemos confiar em Cristo e estar preparados, pois é permanecendo firmes que iremos ganhar a vida.
Somente o Senhor pode nos dar a graça de nos manter firmes diante das contrariedades da vida. Por isso, devemos estar preparados para recebê-las, torná-las presentes como uma escada apoiada no céu, escada que se identifica com a cruz, para, depois, superar essas contrariedades.
Em primeiro lugar, é preciso esperar tudo de Deus, saber que a força vem d’Ele, confiar cegamente n’Ele e desconfiar de nós e de nossas capacidades, pois elas são dons que Deus nos concede para vencer o mal. Pobre daquele que espera viver sem dificuldades, imprevistos, sem dor, sem sofrimentos! Ainda não alcançamos o céu. Continuamos desterrados.
Em segundo lugar, uma vez que nossa liberdade nos joga aos poucos diante do passado, devemos permitir a Deus que nos conceda a sua graça. Ele está sempre esperando nossa resposta positiva: “sim, quero, Senhor!”. Esta declaração deve estar secundada no amor e na responsabilidade por conquistar e imitar as virtudes do coração de Cristo. Só Jesus pode ser a água que sacia nossa sede, o bálsamo que cura nossas feridas espirituais e o vinho que embriaga o nosso amor. Só Ele pode nos conceder as “palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater”.
Que diante de cada dificuldade no caminho, vejamos as pegadas do Mestre que segue à nossa frente rumo à cruz que leva ao céu, ele que já experimentou em sua pessoa tudo o que tenhamos que sofrer por nós: “Confiai, eu venci o mundo!”.