Evangelho do dia: Corpo e Sangue de Jesus: alimento da eternidade

23/06/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Hoje, celebramos o Sacramento da Eucaristia que o Senhor nos deixou como sinal da sua presença, da sua realidade corporal, do seu sacrifício sobre a cruz e da vida eterna da qual nos tornou participantes.

No evangelho, tirado de João 6,51-58, Jesus nos fala em termos de corpo e de alimento. A realidade do dom do Pai à humanidade se expressa, do início ao fim, sob a forma de corpo. Trata-se antes de tudo da realidade carnal do corpo feito carne e sangue. É com o corpo que Jesus sofre e morre sobre a cruz. É esse corpo ferido que ressurge e que Jesus mostra e faz com que os discípulos O toquem.

Mas Jesus não para por ai. Seu corpo é também a Igreja (Cl 1,18), corpo místico do qual Ele é a cabeça. E é, enfim, esse corpo sacramental que nutre aqueles que se alimentam dele: “tomai e comei, este é o meu corpo!” (Mt 26,26).

Os primeiros cristãos compararam o corpo partido de Jesus ao grão que, após ser moído, é transformado em farinha e, depois de ter sido misturado com a água da vida e passado no fogo do Espírito Santo, se transforma em Pão.

Esse pão espiritual, feito do grão do campo, que é Jesus (Jo 15,1), tornando-se, com o vinho da Eucaristia, nosso alimento, nutre em nós a vida divina, que é vida eterna.

E Jesus, mais uma vez, afirma: “Sou eu”. No evangelho de hoje, Ele diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre”. Ao dizer isso, Jesus está afirmando que somente Ele é o único que pode nos dar a vida divina. Quem não come desse pão não terá a vida n’Ele (Jo 6,53).

Eis por que nós celebramos hoje a realidade humana e divina do Verbo feito carne e também a vida que se encontra no corpo ressuscitado de Jesus. Eis também por que Ele nos dá de fato tudo aquilo que promete. Através d’Ele, nós entramos em comunhão com o nosso verdadeiro Deus. É preciso que estejamos presentes à sua presença real.

Tiremos o máximo de proveito da Eucaristia. O pão amassado e a uva pisada já se transformaram em penhor de nossa salvação. O corpo e o sangue de Jesus são a certeza de que a eternidade começa aqui na terra, mas o seu prolongamento é na presença do Pai. Ao nos alimentarmos da vida de Jesus já nos colocamos diante d’Ele como filhos que vivem a verdadeira vida naquele que tudo pode e que tudo santifica.