07/03/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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O evangelho de hoje é tirado de Marcos 12,1-12. Nele, Jesus conta a parábola da vinha arrendada por um rico senhor aos próprios empregados. Depois de muito tempo, ele manda seus funcionários de confiança para receber aquilo que lhe pertence. Os empregados vão matando um a um os funcionários do antigo patrão. Por fim, Ele manda seu próprio Filho. Nem a este respeitam. Matam-no fora da vinha.
Esta parábola fala da eterna tentação do homem: usurpar o lugar de Deus, tornando-se autônomo, livre de qualquer compromisso moral e espiritual. Mas o homem é mortal, não é eterno; é finito, não é infinito; é carne, não é espírito; é criatura, não é Criador; é humano, não divino. Não possui as qualidades de Deus. Pode até fingir ser Deus, mas, por um instante, logo em seguida deverá necessariamente precipitar-se no abismo de sua natureza, que é de morte sem a vida que deverá eternamente receber de seu Deus e Senhor.
O Criador fez o homem de uma maneira singular, única: dispôs que se ele quiser a vida, esta deve se buscada eternamente n’Ele. Como? Através da obediência à sua Palavra, aos seus mandamentos, à sua lei. Essa disposição é eterna, vale para cada pessoa que vem a este mundo. Também na eternidade, a vida deve ser sempre buscada em Deus e Deus a dá somente aos seus servos fiéis, aqueles que na terra viveram sempre em busca da vida que está n’Ele.
Deus quer este fruto de obediência. Ele o pede. Ele o exige. Ele pretende que seja assim. Não é possível protelar esta lei nem deixar de aplicá-la a todos. Do cargo mais alto ao mais simples, mais pobre, mais solitário, todos devem cumprir essa Lei divina. A obediência a Deus é para nós uma verdadeira norma de vida tanto na terra como no céu. O homem, porém, se rebela, rejeita, opõe-se, quer viver segundo a sua vontade. Deus vê que a criatura se encaminha por caminhos de morte como cidadão e como membro de uma comunidade e não somente pessoal e eterna, e envia os seus profetas para avisá-lo de que está percorrendo os perigosos caminhos da morte. O que faz o homem rebelde e malvado? Apedreja, espanca, maltrata, despreza, calunia, destrói, mata os mensageiros da vida.
Porém, Deus jamais se rende e continua a enviar profetas para chamar o homem à conversão. Mas a vontade do homem é sempre a mesma: maltratar e matar quantos Deus envia e manda. Também Jesus é enviado pelo Pai. Jesus, porém, não é um profeta como os outros. Ele é seu Filho Unigênito, o seu Filho eterno, o Filho gerado por Ele desde a eternidade, que se fez carne no seio da Virgem Maria. O que faz o homem malvado, rebelde, cruel, soberbo, arrogante? Decide matá-Lo, assim não deverá mais dar a Deus nenhum dos seus frutos. Qual será o resultado dessa ação soberba e malvada? A perda do Reino, da vinha, de todos os bens históricos que Deus lhe deu. Deus o constituiu seu instrumento de salvação para o mundo inteiro. Essa missão agora lhe é retirada e dada a um outro povo, para que faça frutificar com boas obras de salvação e redenção. Matando o Filho de Deus, o homem se priva de si mesmo. Mas Jesus, com sua morte, nos torna profetas e instrumentos de Deus neste mundo. Eis a nossa tarefa de cristãos. Não deixemos que ela morra dentro de nós!
Fonte: La Chiesa
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