18/04/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Aquilo que Jesus falou naquele tempo para Nicodemos, vale também para nós, hoje. Depois de dois mil anos da vinda de Cristo, Deus ainda chama o homem, questiona-o, a fim de que creia em Jesus e, crendo, possa ter a salvação eterna.
Ainda hoje, a humanidade é incapaz de se confiar totalmente a Deus, preferindo deixar-se envolver pelas trevas do mundo.
Hoje, continuamos a refletir sobre o encontro de Jesus com Nicodemos. O evangelho que fala desse encontro é tirado de João 3,16-21. O texto começa com a seguinte afirmação: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”.
Na verdade, Jesus está falando de um Deus especial. O Deus que é seu Pai. O Deus de que fala o nosso evangelho não tem nada em comum com os antigos deuses. Deus amou efetivamente o mundo. Não somente o mundo hebraico, mas todo o mundo.
Em São João, o conceito de “mundo” engloba todas as criaturas. O amor de Deus se voltou, portanto, para todos aqueles que não se pareciam em nada com os membros da comunidade dos hebreus.
Entre os que são do mundo estão também aqueles que resistem ao bem. É o mundo na sua completa secularização, isto é, sem Deus, tal qual podemos observar atualmente, capaz de dizer que um anencéfalo é algo a ser descartado, negando-lhe a possibilidade de se sentir homem ou mulher mesmo que seja apenas por alguns minutos.
Certamente também o mundo do tempo de Jesus, com todas as suas regras morais, políticas e religiosas, é um mundo que afasta Jesus da sua esfera de influência, porque não suporta que Deus se intrometa nos seus negócios.
São João diz que Deus amou também aqueles que praticavam o mal. Portanto, Deus não se limita a tornar melhores aqueles que já são bons. Ele não foge quando tem que enfrentar o mal. Não olha do alto todas as coisas que nem sempre são agradáveis e que se fazem presentes no mundo.
Ao contrário, Deus se identifica absolutamente com o mundo dos maus, de tal forma que manda o seu Filho para convertê-lo.
Será que nós, cristãos, não precisamos, neste período pascal, de mais um tempo de conversão, para que possamos sentir a plenitude do amor de Deus e nos afastar do mal?
(Fonte: La Chiesa)
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