06/11/2009 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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As empresas hoje se munem de todos os instrumentos possíveis para controlar os gastos, o fluxo de dinheiro que entra em sua conta, a reposição do estoque, etc. A nossa sociedade até criou cursos específicos para ensinar administração. Há empresas cujos funcionários nunca viram o patrão e, no entanto, funcionam bem, rendem lucros e sobrevivem por anos, séculos.
No evangelho de hoje, de Lucas 16,1-8, Jesus fala de um homem rico que descobre que o administrador de seus bens estava desperdiçando dinheiro. No momento em que sentiu que ia ser despedido, o administrador encontrou uma solução para o seu problema: perdoou metade da dívida de um devedor do seu patrão e 20% da dívida de outro. O administrador fez isso porque tinha vergonha de trabalhar a terra ou de ficar mendigo. No fim, o patrão louvou a esperteza do administrador. E Jesus concluiu: “As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz”.
Jesus não está nos ensinando a ser desonestos. A mensagem de uma parábola é encontrada em alguns aspectos extraídos da sua narrativa. Aqui, o destaque é a esperteza do administrador em usar as riquezas para fazer amigos. Os discípulos de Jesus devem, buscando a justiça, empenhar-se, com esperteza, na construção de uma sociedade em que qualquer riqueza, própria ou não, esteja a serviço de todos, em vista da promoção da vida deste mundo.
Portanto, A partir desta parábola, Jesus convida os seus discípulos a imitarem, para o bem, como “filhos da luz”, em vista do reino de Deus, a “esperteza” que o “administrador desonesto” usou, como “filho deste mundo”, para desviar em seu proveito os bens do seu senhor. Não é a desonestidade do administrador que está em causa, mas a sua esperteza e habilidade, que pode vir ajudar-nos a despertar do sono, da apatia e do egoísmo.
Deus nos confia tantos dons, tantas qualidades. Nem sempre as usamos para produzir o bem. São Paulo dizia: “De fato, estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. Portanto, descubro em mim esta lei: quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta. Como homem interior, ponho toda a minha satisfação na Lei de Deus”.
Aproveitemos deste dia para que possamos aumentar a nossa fé, a nossa esperança e a nossa caridade na prática do bem aos nossos irmãos e irmãs.
Evento será realizado no auditório do bloco M
Evento será realizado em sala de aula no bloco A