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O evangelho de hoje, de Lucas 11,5-13, é confortante e iluminador.
Alguns hebreus andavam dizendo: “é inútil servir a Deus: que vantagem nós tivemos? Deveríamos, ao contrário, proclamar os soberbos como bem-aventurados. Eles, mesmo agindo mal, multiplicam-se e, mesmo provocando Deus, não são castigados”.
A resposta, mais que no Antigo Testamento, nós a encontramos no Novo. Os muçulmanos dão noventa e nove nomes lindíssimos a Deus, mas entre eles não existe aquele que chama a Deus de Pai. Eles insistem na transcendência de Deus e a sua é apenas uma oração de submissão.
Nós, ao contrário, acreditamos na revelação da sua paternidade e a nossa oração é não somente de submissão à vontade de Deus, mas também de confiança filial.
No evangelho de hoje, Jesus cita o exemplo de um pai que dá comida ao filho, mas dá coisas boas. Devemos ir ao nosso Pai celeste com a simplicidade e a insistência das crianças para conseguirmos tudo dele.
A última frase surpreende porque Jesus, de modo inesperado, conclui falando do Espírito Santo, dom de Deus, como condição para qualquer pedido que fizermos: “quanto mais o vosso Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”.
Assim, a nossa oração se orienta para algo mais importante: os bens últimos. Com o Espírito Santo, temos tudo: a alegria vivida na ação de graças, a paz, um comportamento particular de serenidade mesmo no sofrimento. São todos os frutos do Espírito Santo que dão uma felicidade interior, profunda, íntima.
Peçamos a Jesus, então, para que interceda por nós ao Pai para que nos envie o Espírito Santo e agradeçamos por nos ter aberto um horizonte sempre luminoso, por nos ter dado a possibilidade de nos aproximar de Deus como um Pai que nos ama e quer nos dar tudo.
Evento é voltado para estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas