Evangelho do dia: Deus nos santifica com seu amor e sua misericórdia

26/11/2009 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Hoje, celebra-se no Brasil o Dia de Ação de Graças Nacional. É uma oportunidade para pensarmos nas coisas boas que nos aconteceram neste ano e agradecer a Deus por tudo o que deu certo em nossas vidas. Os problemas serviram para que nós crescêssemos e fortalecêssemos as nossas esperanças.

Ao criar o ser humano à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de vê-lo. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre nele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental. E é justamente isso que nos faz celebrar hoje o dia de ação de graças.

O evangelho deste dia é tirado de 21,20-28. Jesus continua o seu discurso sobre a destruição de Jerusalém. Após terremotos, sinais do céu, destruições sem fim, é possível perceber que o fim está próximo. Ele diz: “Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras”. Logicamente, Jesus está falando da destruição de Jerusalém. As imagens são as mais terríveis possíveis. Ele declara infelizes as mulheres que estão grávidas e diz que até os homens vão desfalecer diante de tamanha catástrofe. Para os cristãos, Ele profetiza: “Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

Toda esta passagem está cheia de alusões a outras passagens bíblicas. Anunciam-se aqui as provações que o povo de Deus haverá de passar, umas vindas da parte dos pagãos, outras das próprias circunstâncias naturais. São todas elas formas de purificação; mas nunca são nem um fim em si mesmas, nem acontecimentos sem sentido. Deus é Senhor dos acontecimentos, e faz que tudo concorra para o bem dos seus eleitos. Por isso, no meio de toda esta desolação, “levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. É o anúncio do mundo novo que há de vir.

A descrição da destruição de Jerusalém não precisa ser interpretada literalmente. Jerusalém e toda a realidade presente, tanto as coisas da natureza como as criações humanas, não duram para sempre. Isso não deve ser para nós motivo de medo; devemos alegrar-nos porque ainda teremos uma realidade muito melhor.

Em Cristo, o Pai do céu nos santifica com seu amor e sua misericórdia. Por isso, como povo da Nova Aliança, revestido de graças divinas, agradecemos seu imenso amor. Esse amor gera vida, liberdade, eternidade, paz, comunhão, alegria. Brote hoje, do mais profundo de nós mesmos, o agradecimento maior e mais consciente do Deus que não se cansa de cumprir sua promessa de amor. São milhões e milhões de louvores que chegam ao Pai neste dia (Aparecida).