Evangelho do dia: Deus nos visita

04/10/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Se a escolha que Deus faz por Deus é tido como óbvia, resulta decisivamente mais claro estabelecer o contrário, ou seja, quais os caminhos que devem ser seguidos para realizar tal escolha.

Às vezes, a escolha se reduz a duas alternativas: o caminho prático, ativo, e o caminho da oração, o contemplativo.

Se a predileção de Deus pelo caminho de Maria, o caminho da oração, da escuta se apresenta claro é porque não podemos viver sem ela: nenhum cristão pode fazer algo diferente. Sua vida deve ser escutar e rezar.

Entre alguns rabinos de Israel discutia-se muito para se decidir sobre o que era melhor: o estudo ou a oração. Depois de muitos anos, chegou-se à conclusão unânime de que é melhor uma vida dedicada à meditação e ao estudo, porque leva diretamente à eleição de Deus como o mais importante para a vida.

Então, como fica o caso de Marta, no evangelho de hoje? Ela é uma mulher que se afana no trabalho de preparar o almoço para Jesus, enquanto Maria fica aos pés do Mestre, ouvindo tudo o que Ele tem a dizer.

Tudo se torna muito simples quando olhamos o serviço da Igreja e o serviço de cada irmão. A Igreja tem uma enorme necessidade de se colocar a serviço do necessitado. Ela prepara a mesa para todos, acolhe, orienta.

Quem tem a responsabilidade paterna e materna deve se afanar para alimentar os filhos, não importa o dia. O profissional deve se afanar no cumprimento do seu juramento como médico, advogado, engenheiro, seja qual for a sua profissão.

A beleza do evangelho de hoje está no fato de que Deus sempre nos visita. Nós precisamos ouvi-Lo, mas sem jamais deixar que o irmão passe fome, o filho se perca porque queremos assistir ao jogo de futebol ou porque temos um compromisso inadiável no restaurante com os amigos da juventude.

Deus está naquele que precisa de nós. É através dele que ouvimos Jesus falando. No cumprimento do nosso dever está a prática do que aprendemos com Ele.

O nosso dever é praticar o que Ele nos ensina todas as vezes que, na sua visita, agimos por ter bebido da sua sabedoria, enquanto Ele nos falava sabiamente.