Evangelho do dia: Deus propõe, o homem faz a opção

17/08/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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O evangelho de hoje, de Mateus 19,23-30, continua com a discussão sobre se um rico pode ou não entrar no Reino dos céus. Jesus vê a dificuldade somente para aqueles que se apegam tanto às riquezas que se torna impossível até colocar o pensamento em Deus. Por isso, diz que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos céus.
Aos discípulos que perguntam sobre o que terão como recompensa por terem-no seguido, Jesus dá a seguinte certeza: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros”.
O homem, ontem como hoje, pode se questionar sobre as possibilidades que se abrem na sua vida. Diante dele estão o projeto de Deus e as realidades do mundo. As realidades do mundo, dependendo de como nos relacionamos com elas, nos fazem criar vínculos e possuí-las. Já as realidades eternas fazem abrir os seus tesouros para possuir a graça divina. Deus propõe e o homem faz a opção.
Assim, fica fácil saber quem pode se salvar e também que a salvação não é algo impossível ao homem. Se fosse impossível, Deus não colocaria esse dom nas mãos do homem. A salvação é humanamente impossível quando nós confiamos nas realidades e nas situações humanas e nos valores que emergem do mundo. Mas quando nos confiamos ao Reino de Deus, eis que as realidades do céu se abrem fazendo-nos degustar e viver as realidades que jamais tivemos a oportunidade de ver ou de viver.
Então, se salvar-se não é impossível, de que precisamos ser salvos, hoje? Da confusão, da nebulosidade da vida, dos medos e das angústias, das realidades de pecado e dos interesses do mundo. Isso acontece quando nós renunciamos tudo em vista do Reino dos céus, pois toda renúncia pelo Reino dos céus abre para nós o céu.