Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em UCDB
Nós sofremos toda vez que a fé e a Igreja são atacadas. Lutamos contra as tendências políticas que ameaçam as formas cristãs da vida social e humana, contra uma certa cultura dos meios de comunicação que diz que a fé é um tabu e que blasfema e que ridiculariza Deus. Nós nos defendemos com razão.
No evangelho de hoje, de Lucas 14,25-33, longe de nos afastar daqueles que amamos, Jesus chama a nossa atenção para que os amemos mais a partir do amor que temos por Ele. Na verdade, nós temos certeza que o nome de Deus é santificado, que os mandamentos que Ele dá são para a salvação do homem. Tudo o que precisamos fazer é agir de tal forma que a poluição espiritual existente no nosso mundo não nos sufoque nem sufoque aqueles que amamos.
Mas a luta entre Deus e o homem, hoje talvez mais forte do que no passado, ganha um ponto positivo à luz do evangelho de hoje. Os ambientes cristãos permitiam até pouco tempo atrás uma adesão espontânea à Igreja. Hoje, ao contrário, a sociedade, muitas vezes hostil à fé, obriga a pessoa a fazer escolhas. Cada um de nós se encontra envolvido pessoalmente na busca de compreender se está pronto para aceitar Jesus e sua cruz ou não. Na verdade, seguir Jesus é exigente, mesmo com o apoio da comunidade. Se não fosse assim, nós nem seríamos dignos de ser chamados de discípulos de Jesus.
Evidentemente, seria para nós mais fácil fingir que não entendemos o que Deus quer de nós, ver de longe o projeto de construção da torre da nossa vida sem avaliar que investimentos devem ser realizados para que alcance êxito. Também não avaliamos se somos capazes ou não de enfrentar os ataques que vêm de longe ou de perto de nós.
Mas Deus não faz nenhuma concessão. Parece, aliás, levado – diferentemente de um chefe político –, justamente por causa daqueles que o seguem, a nos provocar. Levar a cruz é o preço a ser pago, diz Jesus aos discípulos, que devem pôr em segundo plano qualquer segurança humana, até pondo em jogo a própria vida.
É isto que Jesus pede do cristão. E isso se concretiza diante dos ataques que vêm até daqueles que menos nós esperávamos. Quem, diante da cruz, será tão corajoso para continuar seguindo Jesus? Certamente não é fácil. Mas Jesus nos garante que não fomos nós que O escolhemos, mas Ele que nos escolheu. Assim, tudo se torna mais fácil para nós.