Evangelho do dia: Deus vai nos levar à Califórnia do Reino dos Céus

05/03/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Em 1939, John Steinbeck, escritor norte-americano lançava o livro As vinhas da ira. Trata-se de um clássico que marcou época, mas que contém uma história muito simples: em 1929, aconteceu a Grande Depressão. Os Estados Unidos estavam passando por uma transição no campo. O trator estava substituindo o arado puxado por animais. Quem tinha dinheiro, podia lavrar a terra. Os meeiros, sem capital para investir no negócio, eram obrigados a deixar as propriedades e trabalhar como assalariados nas cidades.

A família Joad, assim que Tom sai da prisão, abandona a propriedade e parte num caminhão rumo à Califórnia. Parte em busca de trabalho e salários fixos. A decepção logo vem, porque os salários na Califórnia são baixos e eles têm que viver em acampamentos temporários na beira da estrada. Como migrantes, são explorados como mão de obra barata.

Como clássico, As vinhas da ira, que se transformou em filme, tem o mérito de analisar a miséria humana tanto dos pobres quanto dos ricos. O que resta para a família Joad é apenas a esperança de um futuro melhor.

O ser humano vive a sua vida como uma aposta. Quando coloca um sonho na vida, é difícil alguém demovê-lo de sua realização. Do mesmo modo, Deus tem um plano para a humanidade. No evangelho de hoje, de Mateus 21,33-43.45-46, Jesus fala da parábola dos vinhateiros perversos. A parábola é contada aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo. Nela, Jesus fala de um homem que plantou uma vinha e a arrendou a alguns vinhateiros. Depois viajou. No tempo da colheita, quis receber a sua parte. Infelizmente os vinhateiros mataram todos os que ele havia enviado para não pagar o que lhe era devido. Por fim, pensando que os vinhateiros iriam respeitar o seu filho, enviou-o para receber o que era seu. Os vinhateiros mataram também ao seu filho. Jesus pergunta aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos o que esse proprietário da vinha faria com os vinhateiros. Eles responderam que os tratariam com a mesma violência com que haviam tratado os seus emissários.

Jesus lhes disse que os anciãos haviam rejeitado a pedra angular, isto é, a pedra que dá sustento à construção. Portanto, após tirarem a base, o Reino dos céus seria tirado deles para dar a outro povo que daria frutos em abundância.

Como podemos ver, o plano de Deus foi sempre buscar no ser humano aquilo que plantou em seu coração: uma resposta ao seu amor. Infelizmente, há muitas maneiras de respondermos ao amor que Ele tem por nós. Muitos abandonam o projeto de Deus e partem para a violência inclusive contra aqueles que procuram viver uma vida digna. É que o ser humano pode ter seus olhos voltados apenas para este mundo. A nossa vida aqui só é possível se partirmos em busca do sonho da felicidade. Infelizmente, a nossa sociedade tantas vezes mata essa esperança no seu nascedouro. O que não pode acontecer é que uns poucos, como os anciãos e os chefes dos sacerdotes, não cumpram com os projetos de Deus e ainda impossibilitem aos outros de realizá-los. É essa a pior violência que se possa fazer com aqueles que têm reta intenção.

Deus, no entanto, está sempre insistindo em nos enviar pessoas que passam pelas estradas nas quais caminhamos, para nos ajudar a seguir em frente. Quando Ele acampa em nossos corações, nada nos impede de retomar o primeiro amor que nos levou a uma fé inquebrantável de que com Deus tudo é possível. De nossa parte, devemos sempre ir em busca da satisfação dos desejos mais profundos do nosso coração. Deus não deixará que outros se aproveitem da nossa boa vontade. Ele mesmo vai nos conduzir à Califórnia – símbolo da opulência e da riqueza – do Reino dos céus.

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