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De vez em quando, nós saímos em plena segunda-feira para ir a uma loja porque sabemos que ali se vende um produto de qualidade. Ao chegar lá, nós encontramos as portas fechadas, com o aviso: “fechada, para balanço”. Não ficamos com raiva, porque sabemos que a loja abrirá ou durante a tarde ou no dia seguinte.
Jesus não teve um tempo para fechar as cortinas do seu trabalho de enviado do Pai para fazer um balanço com os apóstolos. Mesmo quando estava em Jerusalém para a festa da Páscoa, seus adversários não lhe deram tréguas. Segundo João 5,31-47, Ele continuou com suas discussões com os judeus. João não diz a que partido pertencem esses judeus, mas dá algumas pistas. Eles podem ter sido os anciãos do povo, os sacerdotes e os mestres da Lei, quando diz que seus adversários examinam as Escrituras, mas não percebem que elas falam dele.
A discussão entre Jesus e os judeus gira em torno do pedido que eles fazem para que Jesus dê um sinal para acreditarem. Jesus não lhes oferece nenhum testemunho, a não ser o de seu Pai, de João, das obras que realiza e da própria Escritura. Quanto aos seus adversários, que precisam de sinais para acreditar, Jesus diz: “Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”. E o único testemunho que arroga em seu favor é esse: “Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis”.
Se tivesse que fazer um balanço de sua vida de enviado do Pai, Jesus certamente se lembraria das pessoas que perdoou, daquelas que curou, daquelas que foram libertas dos espíritos impuros. Em relação aos seus adversários, certamente se lembraria que havia os havia chamado de hipócritas. Agora, colhia os frutos: não podia falar abertamente porque os adversários eram como aqueles zagueiros que a bola passa, mas o jogador, não.
Os cristãos são bem-aventurados porque, ao fazerem o balanço de sua vida, acreditam que Jesus veio do Pai e têm a certeza de que as Escrituras falam dele desde Moisés até os profetas. Mais do que isso, há muitas pessoas que são curadas por causa da fé que professam.
Portanto, o que Jesus não pode fazer, os cristãos o fazem. No momento de fechar os olhos para fazer um balanço de sua vida, há a possibilidade de abrir o próprio coração para receber as graças que Ele derrama sobre cada um dos que ama. Quando fazemos isso, colhemos o lucro da nossa fé. E, ao abrirmos os olhos, contemplamos o mundo com os olhos do ressuscitado.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude