Evangelho do dia: “Felizes os servos que o senhor encontrar agindo assim!”

19/10/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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O evangelho de hoje é tirado de Lucas 12,35-38. Nele, Jesus continua o seu discurso sobre a importância da vigilância em relação à hora na qual o Senhor virá: “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. E conclui: “E caso ele chegue à meia-noite ou à três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar”.
Segundo a Imitação de Cristo, ninguém precisa ter medo da morte se está com a consciência tranquila. Jesus apresenta a morte como o momento em que Deus nos fará sentar à mesa e que Ele mesmo nos servirá. Para Ele, até o pior mal que o homem tiver praticado se converterá em alegria plena.
“Vem, morte escondida:/ que não te sinta vir/ para que o prazer de morrer/ não volte a me dar a vida”. Estes versos parecem ter sido feitos por um louco, por um desesperado ou por um drogado, mas foram escritos por uma doutora da Igreja, Santa Teresa de Ávila. Ela dizia, nos seus momentos místicos, que gostaria de passar a própria vida somente falando com Deus, sem as preocupações com as coisas terrenas. A morte, para ela, era chegar ao encontro sem fim com Aquele que é todo amor.
A felicidade do céu é para os que souberam ser felizes na terra. E essa felicidade se nota pela alegria que temos. A alegria deve ser parte integrante da vida do cristão, é uma virtude que não pode ser correspondida com risos ou gargalhadas. É algo mais profundo que nos leva a estar contentes, inclusive nos momentos de aflição. A alegria do cristão é fruto da sua esperança de “homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater”. Assim, a alegria é fruto do abandono e, sobretudo, do encontro com Cristo.
Por isso, a razão fundamental da alegria é a oração. Se temos algum desgosto, devemos rezar, pedir as luzes de Jesus e sua ajuda para saber o que nos leva a ficar tristes e o que nos faz não sentir o fato de sermos filhos de Deus. A alegria é a experiência antecipada, nesta vida, do que será a alegria eterna, que será para sempre, e tem como fundamento o fato de sermos filhos de Deus, de saber que nosso Pai é todo-poderoso e nos quer mais do nenhum Pai ou mãe nesta terra a seus filhos. “Felizes os servos que o senhor encontrar agindo assim!”.

Fonte: catholic