Evangelho do dia: Fidelidade a Cristo numa Igreja de dois milênios

27/10/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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O evangelho de hoje é tirado de Lucas 13,31-35. Lucas descreve um encontro entre os fariseus e Jesus. Eles foram avisar Jesus que Ele corria perigo de vida. Na verdade, Herodes queria matá-lo.

No entanto, Jesus também manda uma resposta para Herodes: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém”.

A ameaça de morte não faz com que Jesus se acovarde, a sua resposta é bem clara: vai seguir o seu caminho até o fim porque a sua fidelidade ao Pai está acima de todas as coisas, inclusive da sua própria vida, que Ele vai entregar livremente em Jerusalém para que o homem seja resgatado do reino da morte.

O mundo não quer a vida do profeta, não quer que ele chegue a realizar a sua missão e todos os que são do mundo, religiosos ou não, não toleram a presença do profeta, embora a sua morte contribua para a salvação de todos.

Qual a mensagem deste evangelho para nós? Nós vivemos num país que se diz cristão. Aqui, a Constituição garante a liberdade de culto.

Há países nos quais é impossível professar a fé cristã. Por exemplo, há poucos dias assistimos aos enfrentamentos entre os cristãos e os muçulmanos no Egito. No Iraque e no Afeganistão, os cristãos enfrentam problemas para professar a sua fé. O Sudão foi dividido em dois países por causa das disputas por petróleo e também religiosas entre cristãos e muçulmanos.

Apesar de sermos um país que garante a liberdade de culto, encontramos entre nós também a intolerância religiosa. Na televisão ou em outros meios de comunicação, o direito à liberdade religiosa é ferido quando os membros de uma religião usam da tática de desqualificar as outras somente para estabelecer as diferenças entre si e a profissão de fé de quem não aceita viver como eles.

Como reagir diante disso? O cristão, que é católico, deve mostrar em tudo a sua identidade. Deve, também, provar que é filho do Altíssimo desde o dia em que foi batizados e que não é a palavra de um homem, mesmo que seja representante de uma religião, que irá destruir o que existe de divino na nossa religião.

Jesus já fez o que tinha que fazer: ressuscitou após três dias da sua paixão. Nós teremos o mesmo destino se formos fiéis a dois milênios de história que a nossa Igreja tem.