20/04/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Muitos de nós assistiram ao filme “Sinais”, com Mel Gibson. Certo dia, ele foi até a plantação de milho e viu grandes ideogramas desenhados com o milharal amassado. As pessoas logo pensaram que ali estavam coisas relacionadas a seres humanos comuns, que faziam aquilo apenas para chamar a atenção. Logo, os telejornais mostraram que esses sinais estavam aparecendo em todo o mundo. Então, Grahan Hess (Mel Gibson) passou a encarar os sinais como algo sério. Através de um livro, emprestado à biblioteca, eles passaram também a encarar a possibilidade de os sinais terem sido feitos por extraterrestres hostis aos humanos. E na fazenda do pastor metodista eles passam a ser realmente hostilizados. No final do filme, o pastor, Mel Gibson, vendo tudo o que aconteceu, inclusive a cura da asma de seu filho, mesmo com a lembrança da morte da esposa, num acidente, retomou a sua fé e voltou a exercer o seu ministério.
No evangelho de João, sinais não são ideogramas feitos por alienígenas na terra. Sinais os são milagres realizados por Jesus para mostrar a presença do Reino de Deus neste mundo. Os discípulos de Jesus e o povo judeu puderam ver muitos sinais realizados por Jesus. Um deles, foi o da multiplicação dos pães. Nós estamos lendo nesta semana os desdobramentos desse milagre. No evangelho de hoje, segundo João 6,30-35, após Jesus dizer que o povo O estava procurando porque havia saciado a todos com a multiplicação dos pães, o povo questiona-o sobre que sinais Ele apresenta para provar que tem origem divina. Jesus, então, diferencia o pão que Ele pode dar do pão de Moisés. O pão que Ele pode dar é somente aquele que foi dado pelo Pai. E começa a causar estranheza no povo: “Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
O sinal que Jesus havia realizado deveria levar aqueles que o presenciaram a ter uma ideia do poder de Deus que estava em Jesus. Infelizmente, o povo não foi capaz de dar esse passo. Mesmo pedindo a Jesus o verdadeiro pão, os judeus que foram procurar Jesus não estavam preparados para ouvir as palavras que Ele pronunciou. Mas, sobre isso, nós iremos refletir nos próximos dias. Hoje, fica para nós, cristãos, a necessidade de uma renovação espiritural para aceitar que Jesus é o enviado do Pai para nos salvar. Fica também a necessidade de pedir a Ele que nos dê sempre do pão que realmente sacia a nossa fome espiritual.
As palavras de Jesus provocam em nós certa incredulidade sobre a realidade delas. Muitas vezes, nos acidentes da vida, nós O abandonamos. Quando, porém, nós vemos que Ele não tem nada de hostil em relação a nós, mas apenas quer o nosso bem, inclusive nos cura da asma que nos faz respirar a incredulidade, então nós restauramos a nossa confiança nele e voltamos a ter certeza de que Ele cumpre entre nós o projeto do Pai. Deixemos, então, que Ele nos dê, através da Eucaristia, o seu corpo como comida e o seu sangue como bebida para nos salvar.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude