Evangelho do dia: Jesus é o sinal do céu para a nossa fé

21/10/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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A quem pedia um sinal para que pudesse acreditar nas suas palavras, como nos diz o evangelho de hoje, de Lucas 12,54-59, Jesus respondia que Ele era o único sinal que manifestava plenamente o amor de Deus.

Em geral, todos nós temos a tendência a prestar atenção somente naquilo que nós queremos. Os sinais do Senhor nós não conseguimos vê-los, mesmo se estão diante dos nossos olhos.

Não é por acaso que conseguimos diferenciar o frio e o calor. Nesse caso, levantamos os olhos para ver as nuvens e saímos de casa para sentir o vento.

Analogamente, deveremos levantar os nossos olhos para compreender o tempo da salvação, isto é, levantar os olhos de nós mesmos, sair das atitudes consolidadas que nos esclerotizam, distanciar-nos do egocentrismo que nos torna cegos, e estar atentos aos sinais que o Senhor nos dá.

O primeiro grande sinal é o Evangelho. Poderemos dizer que é o sinal dos sinais. Ouvir a Palavra e colocá-la em prática é a primeira obra do cristão.

Existem também outros sinais: os sacramentos em particular a santa liturgia, que torna partícipes do mistério da morte e a ressurreição do Senhor.

E depois também os pobre e todos aqueles que esperam ser livrados da escravidão deste mundo: estar desatentos à sua condição quer dizer não entender o coração de Deus e da história.

Os bispos católicos do Brasil dizem, acerca deste evangelho: “Devemos saber reconhecer o tempo em que estamos vivendo. Vivemos os últimos tempos, o tempo pós-pascal. Tempo de edificação do Reino de Deus na história dos homens. Tempo de fazer com que o mistério da cruz e da ressurreição produzirem frutos de fraternidade, justiça e solidariedade. Tempo de presença do Espírito Santo na vida de todos, tempo de crescimento no amor e na verdade. Tempo de reconciliação, de construção da paz e da vida nova. Tempo de sentir os apelos do reino que se manifestam na história, apelos para nos comprometermos com os pequenos, apelos para celebrarmos o Deus atuante na história”.