16/12/2009 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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De vez em quando, ouvimos falar de alguma pessoa que se sobressai pela causa que defende, pelos estudos realizados e que servirão para ajudar a humanidade em algum problema ou até pela capacidade de arrebanhar pessoas para ajudá-la na construção de um projeto para a sociedade.
Quando a televisão, a internet ou outro dos meios de comunicação começam a falar dessa pessoa, nós logo nos colocamos entre a atitude cética e a crítica sobre ela. De repente, quando percebemos certa unanimidade sobre o que dizem dessa pessoa, nós passamos do ceticismo e da crítica para o que poderia ser denominado de admiração. Se essa pessoa é um escritor, procuramos comprar logo seus livros; se é um cantor, logo nós corremos para as lojas a fim de adquirir o disco, aliás, o cd; se é um médico, formam-se filas perto do seu escritório porque ele tem a solução para a nossa doença.
Na época de Jesus também foi assim. Segundo Lucas 7,19-23, João Batista estava na prisão. Quando ouviu falar de Jesus, logo pediu aos seus discípulos para irem até Ele, com a finalidade de saber se Ele era ou não o Messias que havia de vir para salvar o povo Israel. Eles foram e encontraram Jesus entre o povo simples, pobre, mas cheio de esperança. Aproximaram-se de Jesus, fizeram a pergunta que João lhes havia pedido para fazer. Então, Jesus lhes disse: “Ide contar a João o que vistes e ouvistes: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e a boa nova é anunciada aos pobres. É feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”.
Em um mundo em que colocamos a nossa segurança na conta do banco, no emprego que temos e queremos manter a todo custo, jogando com os interesses políticos para não perdermos o barco da história, a religião é muitas vezes colocada de lado por alguns, mas serve de arrimo diante das dificuldades para outros.
O que os discípulos de João Batista viram e tiveram a oportunidade de contar-lhe foi uma experiência muito rica dos milagres que Jesus realizava. As pessoas acorriam a Ele não por admiração, mas por necessidade; não por interesse, mas porque precisavam de libertação de tantos espíritos malignos que as atormentavam. Quando contaram isso a João, ele se alegrou porque era para isso que havia anunciado no deserto sobre a vinda do Messias.
Em nossa caminhada para o Natal, precisamos estar atentos para distinguir entre o Deus que se encarna em Jesus e os deuses que o mundo nos propõe. Jesus quer nascer sempre de novo em nossas vidas para que o busquemos em nossas necessidades e esperanças mais profundas. O nosso encontro com Ele não se dá nos hospitais, nas igrejas ou nos locais que costumamos frequentar. Esse encontro é fruto da experiência que realizamos todos os dias mediante a escuta de sua palavra, da Eucaristia e do encontro com os irmãos. Ele está mais perto de nós do que possamos pensar.
Ele nada escreveu, mas nos deixou o seu evangelho; Ele não foi um médico, no sentido moderno da palavra, mas compreendeu as necessidades espirituais, psicológicas e físicas do povo e deu uma solução para elas; Ele não foi um político que se lembra do povo somente na época das eleições. Ele se faz presente entre nós para nos mostrar que Deus não se esquece do seu povo e jamais deixará de amá-lo apesar das nossas faltas e dos nossos pecados.
Como João Batista se alegrou porque o tempo de Jesus havia chegado, também nós, com este Natal, devemos nos alegrar, porque Jesus ainda está realizando a sua obra de salvação em nós.
Evento será realizado no auditório do bloco M
Evento será realizado em sala de aula no bloco A