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O medo faz a gente acreditar em coisas que a nossa mente, em estado normal, acharia uma simples brincadeira. Quando assistimos a um filme sobre fantasmas, rimos das situações engraçadas nas quais as pessoas se veem envolvidas. Se o filme é de terror, mesmo que as cenas não sejam verdadeiras, nós vamos associando os acontecimentos bizarros que são passados com algumas situações que algum dia vivemos.
No evangelho de hoje, Lucas (24,35-48) fala da alegria dos discípulos de Emaús que voltaram para o meio dos irmãos, em Jerusalém, do medo que eles tiveram quando Jesus apareceu – pensavam que fosse um fantasma –, da refeição que teve fazer para que eles acreditassem que se tratava dele mesmo e do mandato para que os discípulos fossem suas testemunhas no mundo daquilo que as Escrituras diziam a seu respeito: que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e no seu nome, ser anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Os discípulos eram homens como qualquer um de nós. Eles tiveram suas dúvidas sobre a possibilidade da ressurreição, porque em Israel havia aqueles que acreditavam e os que não acreditavam que alguém pudesse ressuscitar dos mortos. Mesmo Pedro, Tiago e João, que haviam visto Jesus glorioso no monte Tabor, tiveram dificuldades para entender o que se passava com Jesus. Só muito tempo depois, quando já estava com sua fé consolidada, é que Pedro, por exemplo, confirmando os seus irmãos, disse que o anúncio sobre Jesus feito pelos apóstolos não era fruto de invencionice humana, mas fruto da graça de Deus.
O grupo dos discípulos teve dificuldades para enxergar em Jesus ressuscitado o mesmo Mestre com o qual haviam convivido antes de sua paixão e morte. Todas as vezes que Jesus aparecia, precisava mostrar-lhes que se tratava dele mesmo. E a prova de que a única diferença entre o Jesus de antes e o Jesus de depois da ressurreição era o seu corpo glorioso. No resto, Ele continuava igual, inclusive fazendo refeição com eles.
Assim como os discípulos, também nós somos convidados a conviver com Jesus mediante a fé. Para crescermos nela, é preciso que Jesus abra as nossas mentes a cada leitura das Escrituras que fazemos. É dessa forma que podemos testemunhar que Jesus está ainda vivo entre nós, não como produto de nossa imaginação, mas como aquele que sustenta a nossa fé. Ele sofreu a paixão e morreu, mas ressuscitou para nos mostrar a herança que nos está reservada se formos fiéis às manifestações de vida que nos dá.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude