Evangelho do dia: Jesus não ensina a truculência

26/05/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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No ano de 2007, foi lançado o filme Sangue Negro, pela indústria cinematográfica norte-americana. O filme retrata o que aconteceu na virada do século XIX para o século XX, no Sul dos Estados Unidos, quando a indústria do petróleo estava dando os seus primeiros passos. Um pai solteiro, Daniel Plainvew, era um homem que havia trabalhado em minas de prata, das quais não saíra com muito dinheiro. Com o pouco dinheiro que dispunha, conseguiu um poço de petróleo. A partir daí começa a ensinar o filho a conviver com a ambição que o mundo do petróleo produz e como ele influencia a política e a economia de toda uma região.

Esse filme nos faz lembrar o evangelho de hoje, de Marcos 10,32-45, no qual Jesus anuncia que a sua caminhada rumo a Jerusalém o levará à morte. Em meio a esse anúncio, alguns dos discípulos somente pensam nas vantagens políticas que terão com um possível reinado de Jesus. Tiago e João se aproximam de Jesus, e lhe pedem para que faça com que um se sente à sua direita e outro à sua esquerda quando estiver no seu Reino.

Certamente, entre os discípulos havia muita ambição. Porém, diferentemente do personagem do filme Sangue Negro, Jesus não ensina a truculência e a ambição para os seus discípulos. Ao contrário, lembra-lhes que “os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam”. Diz também que entre eles “não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”

Estamos em uma época em que há muitos questionamentos sobre a atuação dos líderes que comandam as nações. No domingo passado, em Paris milhares de agricultores invadiram a Avenida Champs Elisées, no espaço que vai do Museu do Louvre até o Arco do Triunfo. Na Grécia, temos assistido a violentos protestos contra os planos de ajustes econômicos. No Brasil, há muitas decisões que são políticas e um governo que termina deixa uma série de bombas para o presidente que virá depois, para evitar que a própria popularidade caia.

Jesus mostra aos discípulos que o mundo deve ser regido por uma outra ótica, por um outro modelo de gestão, baseado em valores que promovam tanto o reino da terra quanto o Reino do céu. O governo deste mundo deve estar a serviço e é somente dessa maneira que se conquista o Reino do céu. Neste mundo não precisamos estar em evidência para recebermos o reconhecimento de Deus, mas tão somente estar a serviço do pobre e do fraco.

Que os servidores de Jesus não se deixem levar pela busca do poder, mas entreguem sua vida à causa do pobre e do desamparado neste mundo. Só assim mudaremos este mundo para melhor.

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