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No evangelho de hoje, de Lucas 9,18-22, que completa o evangelho de ontem, que levantava a hipótese de que Jesus fosse João Batista que havia ressuscitado ou um dos profetas, é o próprio Jesus quem pergunta aos discípulos o que povo diz a seu respeito.
Como numa pesquisa de opinião, os discípulos fazem um levantamento de tudo aquilo que o povo diz a respeito de Jesus.
Mas Jesus não está interessado em fazer uma pesquisa de campo. Ele quer, sim, saber se os discípulos pensam do mesmo jeito ou não que o povo, os cientistas, os governantes, a seu respeito.
Então, Pedro toma a palavra e revela aquilo que está no seu coração, após tanto tempo vivendo com Jesus. Ele faz isso como que tomado pelo Espírito Santo. Assim, ele pode dizer: “você é o Cristo de Deus”.
Ser o Cristo, explica Jesus, quererá dizer sofrer, ser injuriado, ser condenado à morte, mas, sobretudo, quer dizer ressurgir no terceiro dia.
É o percurso do Filho de Deus que veio à terra justamente para isso, para que a humanidade seja redimida do pecado e salva da morte.
A infinita bondade do Pai que manda entre os homens seu Filho unigênito sabendo que Ele deve ser sacrificado pela humanidade, faz com que nós sejamos gratos a Deus, põe-nos diante da estupenda misericórdia da qual somente Deus e capaz, mas que produz maravilhas no nosso coração.
Seguindo São Paulo, vamos hoje proclamar com as nossas bocas o que deve existir em nosso coração: Jesus é o Senhor, para a glória de Deus Pai. E seguindo São Tiago, transformemos a nossa fé em obras, para que o seu sacrifício se transforme em nós em serviço aos irmãos.
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