22/01/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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A cada quatro anos acontece a copa do mundo de futebol. Todos os países qualificados para a edição final procuram formar um time para o qual são selecionados os melhores jogadores, quer joguem no próprio país ou no exterior.
Nos dias que antecedem ao grande evento, os técnicos reúnem seus jogadores para estabelecer as táticas que serão usadas para saírem vencedores.
No campo religioso, Jesus também procurou formar um time com os melhores atletas de Israel. No entanto, Ele não os procurou nos palácios, nas mansões ou entre os grandes do seu povo. Nas suas andanças à beira mar ou pelas ruas, Ele foi chamando cada um daqueles que quis.
É isso o que nos diz o evangelho de hoje, de marcos 3,13-19. Segundo Marcos, Jesus subiu ao monte e chamou aqueles que Ele quis para que ficassem com Ele e para enviá-los a pregar com autoridade para expulsar os demônios. A seleção de Jesus era composta pelos seguintes discípulos: “Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu”.
Quem eram esses homens? Eram pessoas simples. Entre eles havia pescadores e cobradores de impostos. Quando os chamou, todos eles deixaram de lado os próprios projetos para poderem assumir os projetos de Jesus. Os evangelistas dão testemunho de que, ao serem chamados, logo deixaram tudo, as redes, os barcos e a coletoria de impostos e seguiram ao Mestre.
Como em todo e qualquer selecionado, Jesus não deixou de concentrar seus aliados para ajudá-los a entender o seu projeto de vida e as esperanças do Reino de Deus. A tática era mantê-los unidos e a estratégica para saírem vencedores era o anúncio da boa nova. Cada escolhido passou a jogar o jogo de Jesus. O Mestre proveu a todos eles com a sua própria autoridade tanto para expulsar demônios como para curar os doentes.
Infelizmente, depois que a partida tem início, acontecem algumas faltas. Pedro, por exemplo, era impulsivo, primário, uma pessoa que não pensava antes de falar. Quase todos abandonaram o Mestre quando este foi preso. As faltas, no entanto, por não terem sido desleais, foram perdoadas. Até a Pedro, que negou ser seu discípulo, o Mestre perdoou. O único que recebeu o cartão vermelho foi Judas, porque traiu o Jesus.
Quando assistimos aos batizados em nossas Igrejas, nós ficamos alegres porque o número dos cristãos aumenta. No entanto, Jesus não pensa em quantidade, mas na qualidade daqueles que escolhe. Depois, muitos dos batizados saem da Igreja para ir à procura de outras propostas que os satisfaçam. De qualquer forma, aqueles que ficam devem perseverar na fé, até o fim, para merecerem a salvação.
Da mesma forma que naquela época, Jesus hoje continua chamado a cada um de nós. Nós, cristãos batizados e comprometidos com a Igreja, também devemos nos deixar formar por Jesus, como Ele o fez com os seus primeiros discípulos. Jesus não queria pessoas preocupadas com o dinheiro, a riqueza fácil, o poder ou qualquer coisa do gênero. Ele queria formar os seus discípulos para satisfazerem as necessidades do povo: curar os doentes e expulsar os males que afligem o povo.
Será que você participaria da seleção de Jesus?
Visiste o site da Pastoral da UCDB http://www3.ucdb.br/pastoralwp/
Evento será realizado no auditório do bloco M