12/10/2009 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje, celebramos a grande festa da padroeira do Brasil. Em Belém, no Pará, vimos mais de dois milhões de pessoas na procissão do círio de Nazaré. Em Aparecida do Norte, em São Paulo, milhares de pessoas chegam em peregrinação para festejarem a santa mãe de Deus. É sempre assim: a Mãe de Jesus recebe os louvores dos cristãos. Nela se realiza a afirmação: Doravante as gerações me chamarão de bem-aventurada!
No evangelho escolhido para este dia, de João 2,1-11, o evangelista fala das bodas de Caná, para a qual Maria, Jesus e os apóstolos tinham sido convidados. Infelizmente, no meio da festa veio a faltar o vinho. Diante da necessidade de a festa ter continuidade, Maria intercedeu pelos noivos junto a Jesus. Jesus, então, com a ajuda dos empregados, transformou a água em vinho. O encarregado da festa percebeu o que havia acontecido e se alegrou porque foi justamente no fim da festa que foi distribuído o melhor vinho para os convidados.
Este evangelho contém uma beleza sem igual. Maria é íntima da família que promove a festa. Ela vai, assim como Jesus e seus discípulos, mas não fica apenas olhando a roupa dos convidados, falando de coisas fúteis, comentando sobre a vida dos outros. Ela vai à festa e fica atenta a cada detalhe, aos problemas que estão acontecendo. Ela percebe que se faltar o vinho, faltará a alegria, pois faltará o essencial para que o casamento tenha um final feliz.
Ao seu lado está Jesus. Ele parece não estar atento ao que está acontecendo. Na verdade, Ele espera que sua mãe lhe diga o que está precisando. Os apóstolos são apenas convidados, mas não sabem o que fazer, porque ainda não conhecem o Mestre em profundidade. Maria, sim, sabe que seu Filho é o Filho do Altíssimo.
Quando Maria lhe pede que faça alguma coisa para que a festa não perca o seu brilho, Jesus olha ao redor para entender por que faltou o vinho. A família que havia preparado a festa era uma família que não seguia mais a tradição judaica. As talhas para a água da purificação haviam sido esquecidas, colocadas de lado. Jesus age com a ajuda dos empregados, das pessoas simples que estão ali para servir.
A presença de Maria é discreta. De sua boca saem poucas palavras, mas suas palavras mostram a verdadeira intimidade com seu filho e a solução do problema. Ao transformar a água em vinho, Jesus não somente satisfez ao pedido de sua mãe, mas também fez com que seus discípulos o reconhecessem como Filho de Deus. Por causa do pedido de Maria, Jesus mostrou aos discípulos e aos convidados para a festa que havia chegado um novo tempo: o tempo de Jesus, o Filho de Deus que quer fazer de todos os homens e mulheres de boa vontade seus discípulos, pessoas que acreditam quando veem o milagre que Ele realiza.
Nós vivemos nesse novo tempo, com Maria. Ela também está atenta às nossas necessidades. Tornemo-nos íntimos de Jesus e de Maria e os milagres acontecerão em nossas casas. Neste dia, façamos tudo o que Jesus nos mandar, mas principalmente peçamos a Deus que o nosso país seja abençoado. Que Maria interceda por todos nós, para que possamos viver a herança cristã católica do nosso país com muita alegria e profundidade.
Evento ocorre neste sábado, das 8h às 17h, no Parque Jacques da Luz