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Em 1916, em plena Primeira Guerra Mundial, o psicólogo americano James Leuba mapeou dois pontos principais de uma pesquisa com 1000 físicos e biólogos dos Estados Unidos. Sua pesquisa tinha dois quesitos principais, com três assertivas comuns. Os quesitos eram a fé num Deus pessoal e na imortalidade pessoal. As três assertivas eram “acredita”, “não acredita” e “não sabe/tem dúvida”. Essa pesquisa foi realizada entre “cientistas” e “grandes cientistas”, sendo estes últimos ligados à National Academy of Science americana. Fiquemos com os resultados ligados à fé num Deus pessoal, sabendo que a pesquisa foi feita de novo em 1933, 1996 e 1998:
Entre “os cientistas”, em 1916, somente 42% acreditavam na existência de um Deus pessoal. Essa percentagem caiu, em 1996, para 39%. Os cientistas que não acreditavam em 1916 perfaziam um total de 42% e em 1996 subiram para 45%. Não sabiam ou tinham dúvidas em 1916 eram 17% e em 1996 eram 15%. Entre “os grandes cientistas”, respectivamente os que acreditavam num Deus pessoal caíram de 28% em 1916, para 15% em 1933 e 7% em 1998. Entre os que não acreditavam, a proporção foi aumentado de 53% em 1916 para 68% em 1933 e para 78% em 1998. Entre “os grandes cientistas”, os que não sabiam ou tinham dúvidas as pesquisas de 1916 e 1998 permaneceram com os mesmos percentuais: 21% (fonte: Fonte: http://mbarbatti.sites.uol.com.br/def/p83.html)
No evangelho de hoje,de Mateus 11,25-27, Jesus diz: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo”.
Analisando o quadro acima, temos a impressão de que o mundo da ciência é um mundo à parte da experiência religiosa. E podemos acrescentar: Jesus tinha razão! Porém, no meio dos sábios e entendidos, divididos na pesquisa entre cientistas e grandes cientistas, há ainda muita gente que acredita em Deus. Por exemplo, o cosmólogo polonês Michael Heller, que montou a sua metodologia de estudos a partir da ideia do “Deus dos cientistas”. A beleza do seu trabalho é que ele procurou colocar a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência, fundando uma nova modalidade de estudos chamada de “Teologia da Ciência”. E com esse estudo enriqueceu a sua fé.
Passando para o lado prático. Não é preciso ser entendido e sábio para acreditar ou não em Deus. A ciência pode, segundo o documento Fides et Ratio, estar a serviço da fé e o contrário também é valido. A fé se cultiva com as armas que a ciência oferece e também pela graça de Deus.
Deus está sempre se revelando para quem quiser se encontrar com Ele. Quanto mais puros forem nossos sentimentos, quanto mais abertos formos ao conhecimento de nós mesmos, mais chance teremos de contemplar a sua face.
Jesus hoje quer dizer para cada um de nós: “Seja um cientista da espiritualidade e você terá a revelação de minha ação desde o início dos tempos até a eternidade!” E pode ter certeza: essa é a mais pura revelação que Jesus quer hoje oferecer para a humanidade. Não fuja da graça que Deus quer oferecer para você, seja você um acadêmico, um professor ou um simples colaborador de qualquer empresa!
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A