Evangelho do dia: Jesus veio para nos libertar da escravidão do pecado

16/11/2009 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Jesus acompanha a sua palavra com sinais e milagres para atestar que o Reino está presente nele como Messias. Embora Ele cure algumas pessoas, não veio para eliminar todos os males aqui na terra, mas, antes de mais, para nos libertar da escravidão do pecado.

No evangelho de hoje, de Lucas 18,35-43, Lucas fala que Jesus está próximo de Jericó. Um cego, que está sentado à beira do caminho, pergunta a alguém sobre quem está passando. Ao saber que é Jesus, ele começa a pedir: “Filho de Davi, tenha pena de mim!”. Após tanta insistência, Jesus pediu que o trouxessem até Ele. Quando o cego se aproximou, Jesus lhe perguntou qual era o seu desejo. O cego respondeu que queria ver de novo. Como sempre, Jesus lhe respondeu: “você foi curado porque teve fé”. A partir daquele momento, o homem passou a ver e a dar graças a Deus. Não somente isso, começou a seguir Jesus pelo caminho.
"Senhor, quero enxergar de novo." Bartimeu sabia o que era enxergar, poder trabalhar, não depender de outros. Por isso gritava cada vez mais, pedindo que Jesus tivesse dó. Dá a impressão que nós, quando pedimos que Deus nos ajude e salve, não sabemos de fato o que estamos pedindo, nem estamos muito convencidos de nossas necessidades. Por isso quase não pedimos ou rezamos sem muito empenho. São Tiago dizia que não conseguimos o que pedimos porque não sabemos como pedir.

O cego de Jericó, ao fazer a súplica, exprime a sua fé em Jesus. Por esta fé, ele entra em contacto espiritual com o Senhor da vida, que, por isso, logo lhe concede o que pede. Ao proclamá-lo “Filho de Davi”, reconhece nele o Messias, o Enviado de Deus, o Salvador, o “Senhor”. Por seu lado, o dom concedido ao cego aparece ao povo como coisa admirável, dom vindo de Deus.

Este deve ser o processo normal da oração cristã: as maravilhas de Deus, uma vez reconhecidas e contempladas na fé, levam ao louvor e à ação de graças.

Na narrativa, o cego simboliza, também, os discípulos que trazem, ainda, marcas da ideologia do poder do sistema do templo e da sinagoga. No momento da humilhação e morte de Jesus em Jerusalém, estes discípulos se confundirão e ficarão inseguros. Suas visões, aos poucos, vão-se clareando.

Jesus está sempre esperando por nós, quando passa por nossas vidas. Se estivermos certos do que precisamos, Ele nos vai conceder. A única coisa que Ele exige de nós é uma fé que não admite dúvidas. Assim, já teremos antecipadamente aquilo que ousamos pedir.