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O evangelho de hoje, de Lucas 1,46-56, traz para nós o cântico que Maria cantou quando se encontrou com Isabel. Nele, Maria canta a obra que Deus realizou em sua vida. Só o poderoso pode realizar numa pessoa o que fez com Maria. Mas Ele também pode realizar o mesmo em nós.
Esse cântico é o único “discurso” de Maria que se conservou até os dias de hoje. Trata-se de uma oração que tem suas raízes no Antigo Testamento, mas cujos reflexos estão todos voltados para o futuro. De fato, todos os estudiosos da figura de Maria na história da salvação estudam cada uma das palavras do Magnificat para mergulhar na profundidade humana e espiritual da Virgem.
O que pensava Maria a respeito de si mesma? O que ela pensava de sua própria vida? Que papel ocupava Deus? Os pobres são importantes para a Mãe dos homens? Todas essas perguntas são respondidas ao contemplar a belíssima oração de Maria.
Ela sabe quem é e que tudo o que tem se deve à bondade de Deus. Se ela é grande é porque o Criador assim o quis. Sente por Ele todo o amor que pode sentir uma mulher pelo seu esposo, porém compreende que, ao mesmo tempo, Ele é o Poderoso, o Santo, Aquele que possui uma misericórdia infinita.
Ela leva Deus realmente a sério, porque sabe que Ele é o Senhor da vida e da história, que pode encher de bens aos famintos e deixar sem nada os ricos.
No entanto, no cântico, há uma palavra que, curiosamente, se repete várias vezes nas entrelinhas: a humildade. Talvez seja porque seja esta a virtude característica da Virgem.
A humildade cristã não consiste em se esconder, diminuir-se, ficar por último, em ser o pior, mas em saber que nossa pequenez unida à grandeza de Deus pode tudo e que a grandeza que temos e somos é dom de Deus.
Por esse motivo, sendo humilde, Maria diz que todas as gerações a chamarão de bem-aventurada.
Demos graças a Deus por Maria ter aceitado realizar o plano de Deus para a humanidade!
Fonte: Catholic
Prova será on-line no dia 29 de junho