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Dentro do clima da Páscoa, que deve estar sempre presente em nossas vidas, celebramos hoje a festa dos apóstolos São Felipe e São Tiago. O evangelho de hoje é tirado de João 14,6-14.
Estamos dentro do anúncio da partida, isto é, da morte de Jesus que O levará para junto do Pai. Diante da tristeza dos discípulos, Jesus anuncia a traição de Pedro, mas os consola, dizendo: “para onde eu vou, vós conheceis o caminho” (Jo 14,14).
Essas palavras de Jesus possuem uma dupla finalidade na mente do evangelista João. Dizem respeito, em primeiro lugar, ao ensinamento de Jesus, e, em particular ao mandamento novo (Jo 13,34-35), indicando qual deve ser o caminho a seguir. Mas servem também para motivar a pergunta de Tomé, que provocará uma das declarações mais bonitas do evangelho. De fato, Tomé pergunta: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”. Jesus lhe responde: “Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,5-6).
A resposta de Jesus nos revela mais uma vez e com profundidade o mistério de sua pessoa. Jesus, o verbo encarnado, é o caminho para o Pai. Um caminho de mão única e exclusiva. Um caminho que se identifica com a finalidade porque Ele é a verdade e a vida.
Em seguida, entram em cena os apóstolos Felipe e Tiago. Principalmente Felipe, pede que Jesus lhe mostre o Pai. Jesus lhe diz: “Se me conhecêsseis, conheceríeis também o Pai” (Jo 14,7). Portanto, quem conhece Jesus já conhece o Pai.
Os apóstolos já conhecem o Pai e, de alguma maneira, viram-No no Filho, no seu dom de amor. A pergunta de Felipe e a resposta de Jesus indicam a unidade entre o Pai e o Filho, tão estreita que são palavras e obra de salvação, de amor, dom de vida. A obra de Jesus é a melhor prova dessa unidade.
Nós, cristãos do século XXI, vivendo o espírito pascal, devemos buscar conhecer melhor Jesus, assim como fizeram os apóstolos Felipe e Tiago. Dessa maneira, formaremos com Ele uma unidade. Seguindo esse pensamento, a partir da experiência dos Atos dos Apóstolos, nós somos convidados a mostrar ao mundo as motivações da nossa unidade: a Eucaristia, a Palavra e a comunhão de coração. Assim, podemos mostrar ao mundo que a experiência cristã ainda continua válida e é uma proposta alternativa ao materialismo e às guerras existentes no mundo.
Fonte: Catholic
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