09/03/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Nesta sexta-feira, a Igreja escolheu como parte de sua meditação dois textos que nos preparam para vivenciar o mistério da sexta-feira santa, dia em que Jesus foi morto para nos salvar.
O primeiro é tirado do livro do Gênesis e fala da morte de Abel, assassinado pelo seu irmão invejoso. Abel é a primeira imagem de Jesus no Antigo Testamento. Logo em seguida, aparece a figura de José, vendido pelos irmãos aos comerciantes madianitas.
Esses dois trechos do Gênesis procuram apresentar à humanidade as feridas que machucam o coração de todos os homens depois do pecado original e que impedem o surgimento de sentimentos elevados de fraternidade.
O ciúme pode se apresentar de diversas maneiras. Existem modos mais ou menos elegantes de nos livrarmos de alguém que só nos traz aborrecimentos e precisamos reconhecer que isso é uma tentação muito frequente em toda a comunidade cristã.
Precisamos pedir sempre e todos os dias a Deus uma purificação mais profunda, para não aceitar jamais que o sentimento de hostilidade em relação a um irmão entre pela nossa vontade em nossos corações. A hostilidade pode se transformar com facilidade em ódio.
O evangelho de hoje, de Mateus 21,33-43.45-46, fala da parábola dos vinhateiros assassinos e Jesus a conta para alguns chefes dos sacerdotes e alguns anciãos do povo hebreu.
Ela nos ajuda a compreender como sofre o coração de Jesus, e ao mesmo tempo, nos faz penetrar o mistério da Igreja. Jesus sofreu por todos os nossos pecados, mas de modo particular sofreu por ser rejeitado, repudiado, e, por fim, morto por alguns pastores do povo eleito.
Quando analisamos a história da Igreja e do mundo, vemos que quase sempre os homens têm verdadeiramente vontade de conservar a herança do cristianismo: uma nova visão do homem e da dignidade da pessoa, um senso de justiça e de partilha.
Mas infelizmente esses mesmos homens querem suprimir o herdeiro. Ficam satisfeitos com uma espiritualidade sem Deus.
Durante esta Quaresma, peçamos a graça de nos unir mais firmemente não somente à mensagem, mas também à pessoa de Jesus, e que a nossa união com ele seja verdadeiramente o centro de nossas vidas.
Prazo vai até 12 de agosto e deve ser feito pela internet