16/04/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Após contemplarmos, até ontem, os testemunhos que aconteceram depois da ressurreição, passamos, a partir de hoje, a meditar sobre os anúncios anteriores a esse fato luminoso da presença do Ressuscitado entre nós.
No evangelho de hoje, de João 3,1-8, nós meditamos sobre a figura de Nicodemos.
Nicodemos é um dos chefes dos judeus e, como fariseu, é uma pessoa que conhece bem as Escrituras. Ele vai ao encontro de Jesus no coração da noite.
João não tem a preocupação de fornecer qualquer indicação cronológica nos seus relatos. Para ele, o que importa é o sentido das coisas.
No entanto, João quer refletir sobre a noite como imagem da confusão, da pouca clareza, da dúvida e também do pecado e do fechamento consciente e carregado de culpa.
São realidades que acompanham a nossa caminhada pela vida. São situações que, com maior ou menor frequência, nos defrontamos, e das quais nem sempre é fácil encontrar a saída.
Mas a noite é também sinal da busca daquilo que ainda não encontramos, daquilo que ainda não temos.
Nicodemos, pela sua maneira respeitosa de se dirigir a Jesus no coração da noite, revela a própria retidão interior que o leva a se questionar se não é possível encontrar uma luz para iluminar a própria vida.
Ele voltará a aparecer mais duas vezes no evangelho de João, não durante a noite, mas em pleno dia, para defender Jesus (Jo 7,50-52) e para sepultar o corpo do Mestre (Jo 19,39).
Este evangelho, em pleno período de Páscoa, nos ensina que quando o coração está mergulhado na luz, mesmo se ao nosso redor a escuridão nos dá medo, não tememos a impopularidade e as possíveis consequências de uma busca corajosa por valores diferentes daqueles que a sociedade procura nos ensinar.
O Evangelho nos mostra também uma nova oposição entre o velho e o novo, que não acontece mais segundo o tempo, mas segundo a condição do homem diante de Deus. O homem velho é o homem do Antigo Testamento, o homem que vive segundo a lei, é escravo do pecado e da morte.
O homem novo é o homem que participa da Nova Aliança, é cidadão do Reino de Deus, não vive mais segundo a lei, mas vive o novo mandamento, o mandamento do amor, não é mais escravo do pecado, mas é filho de Deus, é livre e vive segundo a graça e não é mais prisioneiro da morte porque tem a Vida nova em Cristo.
(Fonte: La Chiesa; CNBB)
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